quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dia festivo para a nossa família Espiritual a SOMEP.



Durante todo o dia 26 o padre fundador recebeu na nossa casa Geral, amigos e parentes que vieram de tantos lugares para saudá-lo no seu jubileu de vida sacerdotal.















Recordação da Ordenação do Pe. Gervásio, nosso fundador.




Mensagem do Pe Francisco Cleides ao Pe. Gervásio em nome da SOMEP




Exmo. Dom José Gonsales,
Reverendíssimo Pe. Gervasio Fernandes de Quiroga
E demais sacerdotes aqui presentes,
Digníssimos irmãos religiosos e consagrados dos diversos institutos e congregações,
Caríssimos irmãos em Jesus Cristo.

A Diocese de Cajazeiras, a Sociedade missionária pra a evangelização dos Pobres e a Igreja de Jesus Cristo em geral vivenciam hoje um momento histórico, particularmente importante na sua caminhada; é o momento para comemorar e agradecer a Deus pelo dom dos 50 anos de sacerdócio do nosso caríssimo Pe. Gervasio F. de Queiroga. Foi precisamente, a 50 anos atrás que deu-se a ocorrência daquele momento decisivo, timbrado pela eternidade, quando ele deixou-se instrumentalizar pelas mãos divinas, num gesto eminentemente profético, de passividade bíblica, ao mesmo tempo revolucionário e transformante.
Quanto crescimento, quantas graças nos envolveu e nos desenvolveu, durante estes 50 anos! Por outro lado, quantas dificuldades superadas, quantas limitações transcendidas, quantas barreiras por ele transportadas na tentativa de responder ao apelo divino no enfrentamento dos desafios propostos pela Igreja deste nosso tempo. Além de seu generoso e contínuo contributo à Igreja de Jesus, o seu passo gigantesco nesta caminhada foi aquele que transformou em idealizador, fundador e formador do Projeto Missionário, que iria abrigar em seu seio uma família espiritual, para acolher vocações missionárias, abrindo aos jovens acolhedores da mensagem divina da mensagem divina em um horizonte que antes jamais poderiam vislumbrar. Tal evento brotado “surpreendentemente e providencialmente no dia 31/05/1985”,resultou de uma idéia divina, caracterizada no gesto deste homem, e iria ramificar-se posteriormente nos três institutos de vida consagrada: Instituto Jesus Missionário dos Pobres, Instituto das Missionárias da Visitação de Maria e Instituto Missionário Maria Imaculada.
A responsabilidade histórica, assumida por esse jardineiro celeste, de impelir a germinação evolutiva destas sementes lançadas por Deus no terreno dos nossos corações e de todos aqueles que as acolhem, assinalou com uma marca extraordinária e determinante as nossas vidas e a nossa espiritualidade. Neste recuo histórico de 50 anos, queremos registrar a memória deste fato, a fim de buscarmos uma maior segurança e um mais firme fortalecimento no nosso progresso espiritual;  queremos portanto, neste momento, renovar e reforçar os nossos compromissos para com o carisma idealizado pelo nosso querido mestre Gervásio, implorando a proteção de nossa Mãe Maria Santíssima, que ela nos dê disponibilidade incondicional, para a construção dos Reino de Deus; no percurso de nossa existência.  

Discurso feito em 26 de julho de 2011



          A grandeza de homem se mede pela integridade, pela coerência de vida. Pequenos são os que, como bambu, são jogados pelo vento para lá e para cá. Gigantes são os que, como a baraúna, têm raiz profundamente fixada ao solo.
            A Sagrada Escritura, em não poucas vezes, compara o forte à árvore que, plantada à beira do rio, nunca seca. Pelo contrário, permanece verde, não obstante a aridez do deserto. E, mais ainda. Darão muitos frutos, graças à água benfazeja do rio.
O profeta Ezequiel não mede palavras para elogiar esta água que nasce do Santuário do Senhor: “Ao longo das margens do rio, nascerão árvores frutíferas de todo tipo. Elas não perderão suas folhas, nem deixarão de dar fruto durante todo o ano. Produzirão seus frutos mensalmente, sem nunca falhar. A razão disso tudo são as águas que nascem debaixo do Santuário do Senhor. Os frutos dessas árvores servirão para alimentar os povos da terra; as folhas servirão como remédio para curar as pessoas” (Ez 47, 12).
            Padre Gervásio celebra hoje o seu jubileu áureo. Cinquenta anos de sacerdócio. Cinquenta anos não são cinquenta dias. É meio século.
O senhor é grande, não pelos anos que coleciona, ou pelos feitos extraordinários em favor da Igreja. Em que reside, então, a sua grandeza? Sem sombra de dúvidas, no fato de o senhor estar plantado na Eucaristia. Aos seus alunos, certa vez confidenciou que, em todo este tempo, talvez em um ou dois dias tenha deixado de celebrar a Santa Missa. Fizéssemos um cálculo, aproximadamente 20 mil missas celebradas, um só sacrifício: a morte e ressurreição de Jesus.
            A Santa Missa... mistério incompreensível de amor. Ter Deus nas mãos para, enriquecendo-se, enriquecer os outros. Ser consciente da própria finitude, para dar testemunha da infinitude de Deus. Ser um alther Christi (outro Cristo) para os homens. Embaixador de Deus perante os homens, embaixador dos homens perante Deus.
            A Eucaristia, celebrada com tanto amor por todos esses anos, o fortaleceu, o refrigerou e o tornou fecundo. Eis perante o senhor seus alunos, familiares, amigos. Eis, em muitos lugares do Brasil e do mundo, ex-alunos que, de certa forma, unem-se a nós, nesta Igreja Catedral, para agradecer a Deus o dom de seu sacerdócio e ao senhor, pela doação incondicional.
            Sim, meu caro padre, o senhor, como a árvore do deserto, plantou-se à beira do rio e em sua direção estendeu as suas raízes. E fez a escolha certa, sem nunca dela titubear. Deus lhe pague por isso! Abríssemos espaço, todos teriam uma experiência pessoal a partilhar.
Graças ao senhor, Padre Gervásio, vidas salvas, pessoas reencontraram o rumo, sacerdotes foram formados, crianças foram batizadas, pareceres dados aos Bispos de todo o Brasil, em assuntos os mais delicados. O senhor concretiza as palavras de Ezequiel, acima transpostas: Os frutos dessas árvores servirão para alimentar os povos da terra; as folhas servirão como remédio para curar as pessoas.
Obrigado, bom Deus, pela vida e pelo sacerdócio do Padre Gervásio. Eis as palavras que brotam de corações emocionados.
Obrigado, Padre Gervásio, pela generosa e alegre entrega da sua vida. Eis as palavras que brotam de corações agradecidos.
Parabéns. Nesta Eucaristia celebrada, com o senhor, queremos nos plantar à beira do rio que nunca seca e que alimenta a vida de cada um de nós.

Renato Moreira de Abrantes

Momentos emocionantes da Santa Missa em ação de graças pelos 50 anos de sacerdócio do Pe. Gervásio


                    Coral da Paróquia São José que animou a Santa Missa
   Procissão de Entrada
        Entradas dos Padre Concelebrantes
               Padre Gervásio passando a prescindência da Santa Missa ao Bispo 
                  Ir. Marilene, das Irmãs paroquias de S. Francisco, fazendo a leitura 
 Pe. Neto proclamando o Santo Evangelho 
 Homilia feita por D. José
 Ir. Ana e Ir. Angelina no ofertório
 Momento da Consagração
 Comunhão dos seminaristas
 Pe. Francisco Cleides, falando em nome da Somep



 Pe. Domingos Cleides falando em nome da paróquia de Uiraúina
 Comitiva de Uiraúna que veio prestar sua homenagem ao Pe. Gervásio
Pe. Gervásio recebendo os cumprimentos

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

JUBILEU ÁUREO





É com imensa alegria que a Diocese de Cajazeiras em unidade com o Instituto Jesus Missionário dos Pobres, celebrará no próximo dia 26, memória litúrgica de São Joaquim e Santa Ana, o JUBILEU ÁUREO de Sacerdócio do Padre Gervásio Fernandes de Queiroga.
 
O Padre Gervásio foi Ordenado Presbítero no dia 26 de julho de 1961 pelo então Bispo Diocesano Dom Zacarias Rolim de Moura.
 
Haverá uma Solene Concelebração Eucarística no próximo dia 26, terça-feira, na Catedral de Nossa Senhora da Piedade às 19h.
 
Nossos sinceros parabéns ao Padre Gervásio e as nossas orações para que continue fiel ao sim que dera ao chamado de Deus e que cada vez mais seja fecundo o seu ministério sacerdotal.


 

50 ANOS DE VIDA SACERDOTAL



O Sacerdote é Jesus continuando a realizar, no mundo, o mistério da nossa Salvação.

50 ANOS DE VIDA SACERDOTAL




TU ES SACERDOS IN AETERNUM SECUNDUM

ORDINEM MELCHISEDECH.








PADRE GERVÁSIO, 50 ANOS DE SACERDÓCIO


            

                Há grandes homens em nosso meio. Precisamos torná-los conhecidos para que outros, estimulados pelos seus exemplos, sigam-lhes os passos. Nossa juventude, em especial, carece de referenciais.
            O Padre Gervásio Fernandes de Queiroga é um destes homens. Sinto honra e privilégio em chamá-lo de PAI. O que sou e o que sei (verdade é que nada sou e que pouco sei) devo a ele. Permitam-me apresentá-lo a quem não o conhece.
            Nascido em junho de 1934, é doutor em direito canônico, mestre em filosofia e em teologia, pela Universidade Gregoriana, de Roma, e bacharel em ciências jurídicas, pela Universidade Federal da Paraíba, onde também foi professor no curso de direito do campus de Sousa/PB. Foi assessor da presidência da CNBB Nacional por 21 anos, tendo trabalhado ao lado de gigantes da Igreja do Brasil, como Dom Ivo Lorscheiter e seu primo, Dom Aluísio Lorscheiter, Dom Luciano Mendes de Almeida e Dom Raymundo de Assis Damasceno, atual cardeal de Aparecida; coordenador diocesano de pastoral das dioceses de Patos e de Cajazeiras não poucas vezes.
            Nos anos de chumbo, em tempos de uma Cajazeiras mais séria, voltada para os debates sérios (daqueles que, hoje em dia, não há mais), frequentava as rodas sociais e culturais para, como ele mesmo diz, “fazer presente a Igreja”. Poucos sabem, mas o Festival da Canção, que já está em edições avançadas, foi iniciativa sua e dos seus grupos de jovens. Do mesmo modo, estimulou a criação dos sindicatos rurais do interior da Paraíba, com a permissão de Dom Zacarias, Bispo que o ordenou no dia 26 de julho de 1961.
Completará, portanto, na próxima terça-feira, 50 anos de sacerdócio, vividos na entrega a Deus e no serviço à Igreja.
Fundou, em 1985, o Instituto Jesus Missionário dos Pobres, raiz da Sociedade Missionária para a Evangelização dos Pobres, fruto de seu incansável coração missionário. Por suas mãos formativas, somente no Instituto de Filosofia “Verdade e Vida”, já passaram mais de 40 jovens que, hoje, em várias dioceses do Nordeste, são padres. Muitos outros, bons cidadãos e bons pais de família, bons profissionais e bons cristãos.
            Dentre todos os padres, bispos e cardeais que conheço, sem sombra de dúvidas, é um dos que mais me impressiona pela sua integridade, inteireza, retidão. É conhecido pela sua inteligência, mas, devido à grata convivência que tenho com ele, e que começou em 1994, não temo em afirmar que a sua santidade de vida é o que mais conta. Deus sabe o quanto de paciência teve e tem para com quem, aflito, lhe procura, por vezes altas horas da noite, para chorar, desabafar e receber não tanto uma palavra emotiva, mas, racional, por isso mesmo firme e segura, como um farol.
            Fé e razão conjugam-se nele com a perfeição de quem, há anos, as vive na extrema simplicidade intelectual e afetiva. É despojadíssimo: nunca o vi comprando uma camisa sequer para si (e não é que receba muitas de presente). Sustenta, com recursos pessoais, a obra que fundou. A caridade, silenciosa, bem ao seu estilo, é uma de suas marcas, assim como o seu temperamento peculiar.
Nestes 50 anos de vida sacerdotal, bem que merecia reconhecimento mais explícito dos seus, do instituto que fundou, da sua diocese, das dioceses pelas quais trabalhou e trabalha, derramando noite e dia sangue e suor. Mas, como esta escrito no Evangelho, “nemo profeta in domo sua” (ninguém é profeta em sua casa).
Padre Gervásio mais que merece o título de MONSENHOR. Pela sua inteligência, pelos seus serviços prestados (não poucas vezes eu o vi exaurir-se – E ADOECER – para entregar a tempo e com a máxima perfeição documentos de suma responsabilidade a ele confiados). Mas, nosso Padre merece ser reconhecido muito mais pela sua santidade, pela sua coerência de vida.
Antes de tudo, Padre Gervásio é um SACERDOTE SANTO, DIGNO MINISTRO DO DEUS ALTÍSSIMO. Por tudo o que fez pela Igreja do Brasil, talvez o reconhecimento venha de longe, dos de fora.
Parabéns, meu querido pai. Alegro-me e, tenho certeza, não sozinho. Muitos se alegram comigo e com o senhor por esta data tão especial: bodas de ouro sacerdotais, na plena fidelidade a Cristo e à sua Igreja. “Tu es sacerdos in aeternum...”


Renato Moreira de Abrantes

terça-feira, 19 de julho de 2011

Os dias modernos


Com o crescimento do capitalismo neoliberal, vemos a grande crise social em que a sociedade está imersa. A família, base da sociedade, esta arruinada quase totalmente, a juventude esta esquecendo seu papel de protagonista da sociedade e está se tornando uma antagonista cruel, o mundo deu as costas para a Igreja, tirando Deus do seu centro e colocando a si próprio.
O capitalismo, raposa ardilosa, está se tornando um deus, soberano do mundo, onde todos estão curvados diante de seus caprichos. O homem esqueceu que o dinheiro foi criado para ele, e não ele para o dinheiro.
O homem moderno vive fechado em seu mundo adorando seu deus dinheiro, prostrado aos pés do seu soberano capitalismo, fazendo o que ele quer. E seu deus é um deus de amor... De amor a sí mesmo, é um deus insaciável e suicida que quer o fim da humanidade, fazendo assim sua própria sepultura.
A sociedade fez um sistema que a dominou e não a deixa sair de suas garras, fazendo que as suas amarras produzam feridas que podem levá-la a morte. A desestruturação familiar é a ferida mais seria, pois com a desestruturação da base a casa tende a cair.
Os modismos atuais impelem o jovem a ser livre a fazer o que quer liberdade que aprisiona mais que liberta, pois deixa o jovem cativo de muitíssimos vícios e mazelas sociais. Um dos casos é a sexualidade que, cada dia mais, esta sendo desrespeitada. A promiscuidade sexual não está mais sendo combatida, mas sim incentivada com os bilhões gastos com camisinha que são distribuídas gratuitamente, com a mídia que promove o sexo, no “fica”, no namoro, fazendo com que na vida real, as namoradas se tornem prostitutas dos namorados, que as usam como descartáveis fazendo sexo com uma hoje e com outra amanhã, frustrando muitas menininhas, que ainda crianças física e psicologicamente, deixam sua boneca de lado para cuidar dos filhos. Meninas de hoje que fazem coisas que até mesmo as maiores prostitutas da Roma antiga não se atreveriam a fazer. As relações homo afetivas são coloca das em pé de igualdade com as relações heterossexuais, ser gay ta na moda. As músicas incentivam a fazer sexo com qualquer um, a freqüentar prostíbulos, ao homossexualismo, a desvalorização a mulher, ao uso de drogas e muitas outras coisas que agridem a dignidade da pessoa humana e ainda por cima falam que isso é normal, é bom, não faz mal. Fazer sexo é prazeroso mais quando não é feito com devidas precauções e em seu devido lugar, traz grandes riscos tanto no campo físico como no campo psicológico. Enfim a sociedade está ao avesso o que a pouco tempo atrás era ferrenhamente combatido hoje é abertamente propagado.
A única salvação da humanidade é morte do seu deus capitalismo, que muitos acham que é imortal. Matá-lo com a vivencia da comunidade onde todos sejam um, na vivencia do bem, no combate aos verdadeiros males da sociedade, que são os modismos, o consumismo, o individualismo, e tantos outros filhos do capitalismo, que matam a tantos. Sem a humanização do sistema econômico e social vigente não há como o mundo sair da crise na qual esta amarrado.
A cristianização do mundo é o meio mais eficaz da humanização dos sistemas vigentes. Pois a filosofia e vida do Cristo é o modo mais perfeito e mais humano que existe.  Os homens esqueceram-se daquele que foi elevado no madeiro para a redenção e plena humanização do mundo. Ele veio aos seus, mas os seus não receberam, e caíram nas mãos do inimigo. O caos é o que espera o mundo se este não exterminar como a raposa insaciável.
Levantai-vos soldados pois o dia já esta a despontar não há tempo a peder. Levantai-vos pois o inimigo já esta a rugir.
 
Asp. Wenison Florênico de Oliveira

Ó MORTE ONDE ESTÁ TUA VITÓRIA?






Sabemos que Deus enviou seu filho único a terra para a salvação da humanidade que se encontrava em grande pecado.
Jesus, filho único de Deus, veio para pregar o reino de justiça, paz e amor; Ao pregar que todos eram iguais e ao apontar erros que havia na sociedade da época, Jesus mexeu com os pensamentos de muita gente importante.
Cristo teve que pagar um alto preço por pregar a justiça, Ele foi injustiçado e, por pregar o amor, por muitos foi odiado.
No alto de uma cruz, Cristo chegou ao extremo da humilhação, nu aos olhos de todos, Ele derramou o seu sangue e todas as suas lágrimas, cumprindo assim todas as profecias.
Cristo ao contrário do que todos esperavam, venceu a morte, tomando novamente a sua vida e elevando-se a direita do Pai. Por isso todos nós podemos alegrar-nos e a uma só voz dizer: Ó MORTE ONDE ESTÁ A TUA VITÓRIA?


Asp. Bráulio Quirino de Sousa e Silva