quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Bento XVI se despede dos fiéis na Praça S. Pedro




Histórica audiência geral na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. Papa Bento XVI, que no último dia 11 surpreendeu o mundo anunciando sua renúncia ao ministério petrino, despediu-se hoje dos fiéis católicos na Praça São Pedro. A Cidade do Vaticano e seus arredores se coloriram com dezenas de milhares de pessoas providas de bandeiras, bancos dobráveis, garrafinhas de água e máquinas fotográficas para imortalizar o evento. 

Muitas famílias levaram suas crianças, e visto que as Universidades Pontifícias cancelaram as aulas para permitir que os alunos participassem da audiência, a Praça estava também repleta de jovens, muitos religiosos e religiosas estudantes na cidade. 
Bento XVI chegou a bordo do papamóvel, saudando os fiéis de todos os setores do perímetro da Praça São Pedro. O automóvel parou por alguns instantes para pegar nos braços uma criança e beijá-la na cabeça. 
Do palco montado para a ocasião, recebeu um caloroso aplauso de todos os presentes e proferiu a catequese, a última de seu pontificado. Agradecendo principalmente a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, o Pontífice quis “abraçar” a Igreja de todo o mundo, assegurando que tem consigo todos nós em suas orações. “Estou realmente comovido e vejo a Igreja viva!” – prosseguiu. Em seguida, disse sentir-se muito confiante de que o Evangelho purifique e renove, levando frutos aonde quer que a comunidade o escute e receba a graça de Deus, vivendo na caridade. 
Relembrando o dia 19 de abril de quase 8 anos atrás e o tempo passado até hoje, o Pontífice disse que o Senhor sempre lhe esteve próximo e ele pode sentir cotidianamente sua presença: 
Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquele barco estava o Senhor e que o barco não era meu, nem de vocês, mas Dele, que não o deixa naufragar. É Ele que o conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso – completou Bento XVI – que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor”. 
O Pontífice destacou também que “um Papa nunca está sozinho no timão do barco de Pedro, embora esta seja a sua primeira responsabilidade”:
“Nunca me senti sozinho, com a alegria e o peso do ministério petrino. O Senhor colocou a meu lado muitas pessoas que com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram, estando perto de mim”. Bento XVI citou os cardeais, os colaboradores e todos os funcionários da Santa Sé; os irmãos bispos e a Igreja de Roma, da qual é bispo; e naturalmente todo o povo de Deus:
Nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre senti muito carinho; mas eu também quis bem a todos, sem distinção. Sempre levei vocês, todos os dias, na oração, com o coração de pai” – disse, estendendo também seu agradecimento aos diplomatas que representam na Santa Sé “a grande família das Nações”, e aos jornalistas “que trabalham por uma boa comunicação e que desempenham um serviço importante” 
Na sequência dos agradecimentos, Bento XVI citou especialmente as pessoas que de todo o mundo lhe enviaram mensagens de amizade e orações, nas últimas semanas:
“O Papa pertence a todos e muita gente se sente próximo a ele. Recebo cartas de Chefes de Estado, de líderes religiosos, mas também de pessoas simples, que querem enviar-me o seu afeto, que me escrevem como se escrevessem a um irmão, irmã, filho ou filha, com quem mantêm uma relação ‘familiar’ muito carinhosa. Viver a Igreja assim é razão de alegria nestes tempos em que tanto se fala de declínio”. 
Em seguida, ele explicou aos fiéis que nos últimos meses, à medida que sentiu que suas forças estavam diminuindo, pediu a Deus, insistindo com as orações, que o iluminasse para tomar a decisão mais justa para o bem da Igreja:
Fiz este passo na plena consciência de sua gravidade e da novidade, mas profundamente tranquilo no espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de tomar decisões difíceis, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio”. 
Lembrando novamente o que sentiu no dia de sua eleição, em 2005, o Papa disse que “quem assume o ministério petrino perde a sua privacidade; passa a pertencer sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. A dimensão privada é excluída de sua vida. Eu pude perceber, e percebo especialmente agora, que ao doar a própria vida, nós a recebemos”. 
“Minha decisão não implica no retorno à vida privada. Não terei mais viagens, audiências, conferências, etc; mas não abandonarei a Cruz, continuarei junto ao Senhor Crucificado, de um modo novo. No ofício da oração, permanecerei no ‘espaço’ de São Pedro. São Bento, cujo nome adotei como Papa, será um grande exemplo para mim. Ele mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus”. 
Após quase uma hora de sua chegada na Praça, o Papa se despediu de todos sob os aplausos da multidão, assegurando que acompanhará o caminho da Igreja com orações e reflexões e pediu que rezemos pelos Cardeais, chamados a um dever tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Bento XVI fez resumos de sua catequese em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, polonês, croata, tcheco, romeno, eslovaco e português. 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Último Angelus do Santo Padre



 “Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice.

O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isso é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. 

A Praça S. Pedro estava lotada este domingo para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstraram o carinho dos fiéis. A Praça desde as primeiras horas da manhã aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.

Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.

Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o evangelista Lucas ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.

Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições. 

A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”
Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Conclusão do retiro quaresmal do Papa



Conclui-se esta manhã, no Vaticano, o retiro quaresmal do Papa e da Cúria Romana.

Depois da última reflexão do pregador dos Exercícios Espirituais deste ano, Card. Gianfranco Ravasi, o Papa Bento XVI tomou a palavra para agradecer:

“No final dessa semana espiritualmente tão densa, permanece somente uma palavra: obrigado, obrigado a vocês por esta comunidade orante em escuta, que me acompanharam esta semana. Obrigado principalmente ao senhor, eminência, por essas caminhadas tão belas no universo da fé e no universo dos salmos. Ficamos fascinados pela riqueza, profundidade e beleza desse universo da fé e estamos gratos porque a palavra de Deus nos falou de modo novo, com nova força.”

Bento XVI recordou que a “arte de crer, arte de rezar” foi o fio condutor dessas meditações, e lhe veio em mente o fato que os teólogos medievais traduziram a palavra logos não somente como verbo, mas também como arte. “O logos não é somente uma razão matemática. O logos tem um coração, o logos é também amor.” 

A verdade é bela, explicou. Verdade e beleza caminham juntas. A beleza é o sigilo da verdade. Todavia, o mal e o sofrimento estão comprometendo a criação. “Parece que o maligno quer permanentemente sujar a criação para contradizer Deus e para tornar irreconhecível a sua verdade e a sua beleza.” 

O Filho encarnado é coroado com uma coroa de espinhos e justamente nesta figura sofredora do filho de Deus começamos a ver a beleza mais profunda do nosso Criador e Redentor. Podemos no silêncio da noite escura ouvir a palavra. E acreditar nada mais é do que, na obscuridade do mundo, tocar a mão de Deus e assim, no silêncio, ouvir a Palavra, ver o amor. 

No final, o Papa disse:

“Gostaria de agradecer a todos vocês não somente por esta semana, mas por esses oito anos em que carregaram comigo com grande competência afeto, amor e fé o peso do ministério petrino. Permanece em mim esta gratidão e mesmo que agora acabe esta visível comunhão exterior, permanece a proximidade espiritual, fica uma profunda comunhão na oração. Nesta certeza prosseguimos, certos da vitória de Deus, certos da verdade da beleza e do amor. Obrigado a todos vocês.” 

Além desse breve pronunciamento, Bento XVI escreveu uma carta de agradecimento ao Presidente para a Cultura, Card. Gianfranco Ravasi.

Na missiva, o Pontífice afirma que a semana dos Exercícios constitui um tempo ainda mais intenso de silêncio e de oração.

O itinerário proposto pelo Cardeal, permitiu renovar a “ars credendi”: “Uma exigência solicitada pelo Ano da Fé, que se torna ainda mais necessária pelo momento especial que eu pessoalmente e a Sé Apostólica estamos vivendo. O Sucessor de Pedro e os seus colaboradores são chamados a dar à Igreja e ao mundo um testemunho de fé claro, e isso é possível somente graças a uma profunda e estável imersão no diálogo com Deus”.

Bento XVI conclui afirmando que o Senhor saberá recompensar o Card. Ravasi pelo seu trabalho, que ele desempenhou “brilhantemente”, garantindo-lhe suas orações e seu afeto.





 

Tempo penitencial


O caminho da Igreja nessas últimas semanas do Pontificado do Papa Bento, até a eleição do novo Pontífice através da “Sé vacante” e o Conclave, é muito empenhativo, vista a novidade da situação. Não temos que carregar – felizmente – a dor pela morte de um Papa amado, mas outra prova não nos poupa: o multiplicar-se das pressões e das considerações estranhas ao espírito com o qual a Igreja gostaria de viver este tempo de expectativa e de preparação.

De fato, não falta quem tenta aproveitar deste momento de surpresa e de desorientação dos espíritos fracos para semear confusão e lançar descrédito sobre a Igreja e o seu governo, recorrendo a instrumentos antigos – como a maledicência, a desinformação e às vezes a própria calúnia – ou exercitando pressões inaceitáveis para condicionar o exercício do dever de voto por parte de um ou outro membro do Colégio dos cardeais, considerado não quisto por uma ou outra razão.

Na maior parte dos casos, quem se põe como juiz, traçando duros juízos morais, não tem em verdade nenhuma autoridade para fazê-lo. Quem tem em mente antes de tudo dinheiro, sexo e poder, e está acostumado a ler com essas medidas as várias realidades, não é capaz de ver outra coisa nem mesmo na Igreja, porque o seu olhar não sabe alçar o alto ou descer em profundidade para colher as dimensões e as motivações espirituais da existência. O resultado é uma descrição profundamente injusta da Igreja e de seus inúmeros homens. 

Mas tudo isso não mudará a atitude dos fiéis, não corroerá a fé e a esperança com as quais olham para o Senhor que prometeu acompanhar a sua Igreja. Nós queremos, de acordo com o que indica a tradição e a lei da Igreja, que este seja um tempo de reflexão sincera sobre as expectativas espirituais do mundo e sobre a fidelidade da Igreja ao Evangelho, de oração para a assistência do Espírito, de proximidade ao Colégio dos cardeais, que se prepara para o difícil serviço de discernimento e de escolha que lhe cabe e para o qual principalmente existe.

Nisso nos acompanha antes de tudo o exemplo e a retidão espiritual do Papa Bento XVI, que quis dedicar à oração do início da Quaresma este último trecho do seu Pontificado. Um caminho penitencial de conversão rumo à alegria da Páscoa. Assim o estamos vivendo e o viveremos: conversão e esperança.

Pe. Federico Lombardi, sj

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Encontro do Instituto Maria Imaculada


      O Instituto de Consagração Secular, o IMMJ - Instituto Missionário Maria Imaculada, obedecendo à calendarização prevista para a formação permanente de seus membros, encontrou-se no município de Santa Cruz-Pb, no sítio Santana, residência da missionária: Maria Margarida Gomes Sarmento e de sua mãe Dona Carol.
     O conteúdo foi conduzido pelo Ir. Wagner, que assessorou o tema da CF/2013-A Fraternidade e a Juventude, focalizando os principais aspectos apresentados no manual da CNBB: Desafios, vivências da realidade dos jovens, seus questionamentos, ações e posturas diante da modernidade.
    A presença de Pe.Gervásio e do Pe.Narciso foi uma surpresa maravilhosa pois não apenas nos alegrou sobremaneira,mas igualmente, completou o tema, enriquecendo-o  com a sua sabedoria e experiência na análise do momento atual, por que passa a Igreja Católica, com a resolução do Santo Padre Bento XIII.














Remanejamento do IJMP



Casa Geral – Seminário Jesus Libertado: Cajazeiras - PB
Pe. Juciê Braga – Formador
Pe . Narciso José
Ir. Wagner Melo
Vanderlei – Noviço
Maximiliano Cordeiro – Aspirante
Josinaldo – Aspirante




Os responsáveis pela Paróquia de Santo Antonio – Marizópolis - PB (Fraternidade São Francisco). Pe. Juciê (Administrador Paroquial) e o Pe. Narciso (Vigário Paroquial).




Fraternidade N. Sra Aparecida – Quixadá - CE
Pe. Gervásio Fernardes
Pe. Francisco Cleides
Ir. Marcio Sousa
Carlos Deyvid - Noviço
Francisco Irailson - Aspirante
Manuel Bruno - Noviço
Severino - Noviço



Paróquia São João Batista - Fraternidade São Vicente de Paula (Quixadá)
O responsável pela paróquia é o Pe. Francisco Cleides junto com Pe. Francisco das Chagas





Paróquia São Pedro - Fraternidade Santa Teresinha (Parambu -CE)
Pe. Marcio Claudí
Pe. José Gomes
Ir. João Batista

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tempo da Quaresma





Entramos hoje na quaresma, tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.


A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.

Vivamos com muita intensidade estes dias de quaresma, procurando nossa conversão pessoal, escutando e meditando a palavra de Deus em oração e praticando a caridade para com os irmãos.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Salve Santo Padre


Amigos e irmãos, que nos acompanha neste meio de comunicação, nos recolhamos em oração pela santa Igreja de Jesus Cristo neste momento tão importante, e elevemos a Deus nossa gratidão pelos anos de ministério petrino do amado Papa Bento XVI.

 Nosso Instituto Missionário, se uni a toda a Igreja neste dias em que recebemos a notícia da renúncia do Santo Padre. 

O que Bento XVI fará até 28 de fevereiro?




O Papa Bento deixa oficialmente o ministério petrino a partir do dia 28 de fevereiro de 2013. Até a data, a agenda que ele havia acertado antes de apresentar a renúncia será totalmente cumprida, de acordo com Padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, que confirmou a informação em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 12, no Vaticano.


Nesta quarta-feira, 13, acontece normalmente a audiência geral com o Papa Bento XVI, e logo em seguida, a Santa Missa da imposição das cinzas que dá início ao tempo litúrgico da Quaresma. A celebração que acontece tradicionalmente na Basílica de Santa Sabina, em Roma, desta vez será realizada na Basílica de São Pedro, já que, por conta dos últimos acontecimentos, a expectativa é de que mais pessoas participem do momento. 

Os outros compromissos de Bento XVI

A igreja vive um tempo de transição às vésperas de um conclave, mesmo assim, todos os outros compromissos, entre os quais as catequeses, Angelus dominicais, audiências privadas com chefes de estado e até a visita ad limina apostolorum dos bispos italianos, seguem seu curso normal tendo o então Papa Bento XVI à frente.

Ainda de acordo com Padre Lombardi, na quinta-feira, 14, o Santo Padre também preside o tradicional encontro com os sacerdotes de Roma, onde proferirá o discurso de forma espontânea, concentrando a sua reflexão na experiência vivida por ele durante o Concílio Vaticano II.

Além disso, o Pontífice fará o discurso de conclusão dos  exercícios quaresmais voltados ao Papa e à Curia Romana, os quais iniciam-se no dia 17 de fevereiro e encerram-se no dia 24. 

No dia 27, às vésperas de deixar o ministério petrino, o Santo Padre fará sua última audiência geral de quarta-feira e a expectativa é de que, neste momento, muitos lhe prestem homenagens pelos quase 8 anos que esteve à frente da Igreja.


Bento XVI anuncia renúncia




Caríssimos Irmãos,

convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sé de Roma, a sé de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Assembléia plenária do IJMP



Os consagrados do Instituto Jesus Missionários dos Pobres, estiveram reunidos no dia 31 de janeiro para mas uma assembléia plenária.
A assembléia plenária, foi um momento de avaliação da caminhada do IJMP em 2012 e também planejamento para 2013. Em clima de fraternidade e de alegria todos os consagrados participaram, com suas sugestões e questionamentos. Na ocasião o padre Fundador confirmou mas uma vez a direção geral do IJMP sobre a responsabilidade do Padre Francisco Cleides de Oliveira e do Padre Juciê. Foi também confirmada a responsabilidade da animação vocacional do IJMP com o Pe. Juciê, Irmão João Batista, e Irmão Marcio.







Novos aspirantes do IJMP





Neste ano de 2013 acolhemos com muita alegria dois novos aspirantes para nosso família Missionário, são eles: Maximiliano  Alburquerque natural de Cachoeira dos Índios – PB Josinaldo Furtado (Naldinho), natural de Bom Jesus - PB.
Desejamos aos novos aspirantes uma frutuosa caminhada vocacional em nosso Instituto. Que Jesus Cristo seja sempre para eles a meta e a única alegria que se decidiram ouvir o chamado divino do Bom Deus e, assim, no futuro, servir ao Senhor da Messe.

Imagens do Retiro e e convivência do IJMP












RETIRO ANUAL DO INSTITUTO JESUS MISSIONÁRIO DOS POBRES


Nos dias 29 a 30 de janeiro nós do IJMP: os Padres, os Irmãos, Noviços, Postulantes e Aspirantes, tivemos o retiro anual. A orientação, pregação e direção espiritual do retiro foram feitas pelo Padre Marcos (membro da comunidade shalom, sacerdote incardinado na Diocese de Quixadá – CE). O Pe. Marcos também é professor da Faculdade Católica Rainha do Sertão.


O Padre Marcos, nesses dias de graça e encontro, nos motivou a rezar com a seguinte motivação paulina, presente na carta de são Paulo aos Efésios (6, 10-18): “Revesti-vos da armadura de Deus”, tendo em vista o “combate espiritual” da vida dos seguidores de Jesus Cristo nosso Senhor. Tivemos no primeiro e segundo dia a audição do padre pregador e momentos de silêncio, reflexão e oração pessoal que culminava com as orações comunitárias e com a Santa Liturgia, adoração e a oração do Santo Terço de Nossa Senhora. O orientador nos deixou uma reflexão acerca das várias dificuldades e obstáculos da vida do sacerdote e do consagrado que é naturalmente quando se busca percorrer o caminho da santidade. Diante do combate espiritual em que nos deparamos, ele nos falou algo muito importante que: o “povo tem o direito de ter um padre santo ou um consagrado santo”. Ele  também falou que “é no combate que amadurecemos”, sempre citando documentos da Igreja, assim como a patrística, as Sagradas Escrituras, os Santos e Santas de Deus que estiveram no mundo e foram testemunhas de Jesus por toda a vida. Ele nos deixou bem claro que é através do exemplo que o sacerdote e o religioso manifestam na sua vida, que leva o povo a Deus, diante desta sociedade pós-moderna, pluralizada, globalizada e secularista. O sacerdote e o religioso têm que ser testemunha, não só com o discurso bonito, mas, sobretudo, com a vida, dizendo ele: “a minha pregação tem que coincidir intimamente com aquilo que eu vivo”. Revesti-vos da armadura de Deus, que são os tesouros, os dons das virtudes que nos levam à santidade de vida e motiva os outros também e, sobretudo nos segura e protege diante das ciladas ou flechas do demônio. Resistamos ao mal e a toda inclinação para ele: os vícios e as paixões desordenadas que podem, sem dúvida, derrubar sacerdotes e religiosos, levando-os à condenação.
Para finalizar, o Padre pregador nos falou algo muito interessante: “Deus faz um trabalho de purificação naquele que reza”.  Ainda continua dando dois fundamentais passos do cristão que encontrou Deus e fez uma experiência com ele: “oração e serviço, contemplação e ação”. AO PADRE MARCOS NOSSOS AGRADECIMENTOS POR TÃO BELA EXPOSIÇÃO DA PALAVRA DE DEUS NESSES DIAS RETIRO E ESPIRITUALIDADE QUE TIVEMOS, ONDE TODA FAMÍLIA DO IJMP ESTEVE REUNIDA.


Manuel Bruno - Noviço