segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz 2013




É hora de uma retrospectiva na nossa caminhada como família religiosa missionária. Não somente recordar, mas também de agradecer a Deus por tudo de bom que ele tem realizado em nosso Instituto. Quantas coisas são motivos de elevarmos a Deus nosso hino de gratidão, até mesmo pelas cruzes sofrimentos e aparentes derrotas, pois, como sempre escutamos, tudo é graça, por isso, de cada experiência alegre ou triste, devemos ver a mão de Deus que realiza em nós sua vontade santíssima.

Na pequenez e na humildade, queremos render ao Deus de poder e majestade nosso louvor de gratidão pelo ano de 2012 e colocar no seu coração amoroso o ano de 2013 que seja conforme a sua santa vontade.

A todos os amigos, que ao longo deste ano de 2012, visitaram nosso blog, desejamos um feliz 2012
    

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Benção Urbi et Orbi




Na Solenidade do Natal do Senhor, o Papa Bento XVI dirigiu a tradicional Mensagem natalina aos fiéis da sacada central da Basílica de São Pedro, o ‘balcão da benção’. Após a leitura da Mensagem, Bento XVI concedeu a benção “Urbi et Orbi” com a indulgência plenária e fez os votos de ‘Bom Natal’ em 65 línguas.

"O amor e verdade, a justiça e a paz encontraram-se e encarnaram no Filho de Deus nascido de Maria, em Belém. Seu nascimento é uma semente de vida nova para toda a humanidade".
 (Bento XVI)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

É Natal de Jesus Cristo






GLORIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE. (Lc 2,14)


Hoje, amados Filhos, nasceu nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade.(São Leão Magno) 


Nesta noite de alegria, pela chegada do nosso Salvador, desejamos a todos os amigos e irmãos um santo e feliz Natal.


sábado, 22 de dezembro de 2012

Santo Padre concede perdão ao seu ex-mordomo


Como já era comentado desde outubro passado, Bento XVI mostrou-se condescendente e concedeu a graça de seu perdão ao seu ex-mordomo Paolo Gabriele, de 46 anos, acusado e indiciado pelo extravio e divulgação de documentos de pessoal correspondência do Santo Padre. A faculdade da anistia reservada ao Sumo Pontífice é prevista no Art. 19 da Nova Lei Fundamental da Cidade do Vaticano que vigora desde o ano 2001.
O próprio Papa foi quem pessoalmente confirmou a sua decisão, quando visitou na manhã deste sábado, dia 22, o prisioneiro na cela onde ele começava a cumprir os 18 meses de pena imposta pelo Tribunal do Vaticano.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Tempo de compromisso no mundo para os cristãos.



Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, foi a resposta de Jesus quando lhe foi perguntado o que pensava sobre o pagamento dos impostos. Aqueles que o interrogavam, obviamente, queriam colocá-lo numa armadilha. Queriam forçá-lo a tomar posição no debate político sobre a dominação romana na terra de Israel. E tinha ainda mais em jogo: se Jesus era realmente o Messias esperado, então certamente ele teria ficado contra os dominadores romanos. Portanto a pergunta estava pensada para desmascará-lo como uma ameaça ao regime ou como um impostor.
A resposta de Jesus leva habilmente a questão para um nível superior, colocando, com finura, em guarda  seja com relação à politização da religião seja com a deificação do poder temporal, como também da incansável busca da riqueza. Os seus ouvintes deviam compreender que o Messias não era César, e que César não era Deus. O reino que Jesus vinha instaurar era de uma dimensão absolutamente superior. Como respondeu a Pôncio Pilatos: “O meu Reino não é deste mundo”.
As narrações de Natal do Novo Testamento tem o objetivo de expressar uma mensagem semelhante. Jesus nasce durante um censo de todo o mundo, querido por César Augusto, o imperador famoso por ter levado a Pax Romana a todas as terras submetidas ao domínio romano. No entanto, esta criança, que nasceu em um canto obscuro e distante do império, estava prestes a oferecer ao mundo uma paz muito maior, verdadeiramente universal em seu propósito e transcendente de todos os limites de espaço e tempo.
Jesus nos é apresentado como o herdeiro do Rei Davi, mas a libertação que ele trouxe para o seu povo não era a de ter sob vigilância os exércitos inimigos; tratava-se, pelo contrário, de vencer para sempre o pecado e a morte.
O nascimento de Cristo nos desafia a repensar as nossas prioridades, os nossos valores, o nosso mesmo modo de vida. E enquanto o Natal é certamente um momento de grande alegria, é também uma ocasião de profunda reflexão, ou melhor, de um exame de consciência. No final de um ano que significou privações econômicas para muitos, o que podemos aprender da humildade, da pobreza, da simplicidade da cena do presépio?

O Natal pode ser o momento em que aprendemos a ler o Evangelho, a conhecer a Jesus não só como o Menino da manjedoura, mas como aquele em que nós reconhecemos o Deus feito Homem.
É no Evangelho que os cristãos encontram inspiração para a vida cotidiana e para o seu envolvimento nos assuntos do mundo - quer isso aconteça no Parlamento ou na Bolsa. Os cristãos não deveriam fugir do mundo; pelo contrário, deveriam comprometer-se com ele. Mas o seu envolvimento na política e na economia deveria transcender toda forma de ideologia.
Os cristãos combatem a pobreza porque reconhecem a dignidade suprema de todo ser humano, criado à imagem de Deus e destinado à vida eterna. Os cristãos trabalham para uma partilha equitativa dos recursos da terra porque estão convencidos de que, como administradores da criação de Deus, nós temos o dever de cuidar dos mais frágeis e dos mais vulneráveis.
Os cristãos se opõem à ganância e à exploração convencidos de que a generosidade e um amor que esquece de si, ensinados e vividos por Jesus de Nazaré, são o caminho que conduz para a plenitude da vida. A fé cristã no destino transcendente de todo ser humano implica a urgência da tarefa de promover a paz e a justiça para todos. Porque tais objetivos são compartilhados por muitos, é possível uma grande e frutuosa colaboração entre os cristãos e os outros. E no entanto, os cristãos dão a César só o que é de César, mas não o que pertence a Deus. Por vezes, ao longo da história, os cristãos não puderam aceder aos pedidos feitos por César.
Do culto ao imperador da Roma antiga até os regimes totalitários do século XX, César tentou tomar o lugar de Deus. Quando os cristãos se recusam a se curvar diante dos deuses falsos propostos em nossos tempos não é porque eles têm visões ultrapassadas do mundo . Pelo contrário, isso acontece porque eles são livres das amarras da ideologia e animados por uma visão tão nobre do destino humano, que não podem aceitar compromissos com nada que o possa prejudicar.

Na Itália, muitos presépios são adornados com ruínas das antigas construções romanas no fundo. Isso mostra que o nascimento do menino Jesus marca o fim da velha ordem, o mundo pagão, no qual os pedidos de César pareciam impossíveis de desafiar. Agora há um novo rei, que não confia na força das armas, mas no poder do amor. Ele traz esperança a todos aqueles que, como ele mesmo, vivem à margem da sociedade. Traz esperança para aqueles que são vulneráveis às instáveis sortes de um mundo precário. Da manjedoura, Cristo nos chama a viver como cidadãos do seu reino celestial, um reino que todas as pessoas de boa vontade podem ajudar a construir aqui na terra.

Bento XVI

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Maria modelo de fé no caminho do Advento: Papa na audiência geral




Queridos irmãos e irmãs,

No caminho do Advento, ocupa um lugar especial a Virgem Mãe, que acolheu na fé e na carne Jesus, o Filho de Deus. N’Ela vemos a criatura que, de modo incomparável, abriu de par em par as portas ao seu Criador, submetendo-Se livremente à vontade divina na obediência da fé: adere com plena confiança à palavra que Lhe anuncia o Mensageiro de Deus. E este «sim» de Maria à vontade divina repete-se ao longo de toda a sua vida até ao momento mais difícil: o da Cruz. Ela não se contenta com uma percepção imediata e superficial do que sucede na sua vida, mas entra em diálogo íntimo com a Palavra de Deus e deixa-se interpelar pelos acontecimentos, procurando a compreensão que só a fé pode garantir. Maria acolhe mesmo aquilo que não compreende do agir divino, deixando que seja Deus a abrir-Lhe o coração e a mente. Assim se tornou modelo e mãe de todos os crentes. Pela sua fé, todas as gerações A chamarão bem-aventurada.
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, com votos de um santo Natal de Jesus no coração e na família de cada um, pedindo a mesma humildade e obediência da fé de Maria e José, que vos faça ver, na força indefesa daquele Menino, a vitória final sobre todos os arrogantes e rumorosos poderes do mundo. Bom Natal!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Advento: Vem Senhor Jesus








Ó Sabedoria, que saístes da boca do Altíssimo,

e atingis até os confins de todo o universo
e com força e suavidade governais o mundo inteiro:
oh vinde ensinar-nos o caminho da prudência!














Iniciou-se a preparação mais intensa para a comemoração da vinda de Deus "revestido de nossa fragilidade".

Os sábios e profundos versos das Antífonas do Ó são de autoria atribuída a São Gregório Magno.


Rezemo-os e observemos a resposta do Senhor, presente nas mesmas Antífonas, ao nosso pedido para a Sua vinda.


Sacerdote para sempre

Na festa de São João da Cruz, o IJMP, acolheu com muita alegria mas um sacerdote, o Irmão Narciso José. A ordenação foi presidida pelo bispo diocesano de Quixadá, Dom Ângelo Pignole, na cidade de Sousa - PB, sua cidade natal. Estiveram presentes muitos amigos e familiares do neo-sacerdote, vindos das dioceses de Crateús, Quixadá e de Natal e padres amigos que vieram prestigiar este momento solene e marcante na vida de alguém. Que Maria, Rainha dos sacerdotes, proteja sempre nosso Irmão Padre Narciso, para que seja fiel na missão.













sábado, 8 de dezembro de 2012

Solenidade da Imaculada Conceição




Unidos com toda a Igreja, celebramos este dia festivo da Imaculada Conceição, solenidade marcada na vida de cada pessoa, em especial na caminhada da nossa familia missionária, que tem como padroeira a Imaculada Conceição. Toda nossa história contamos sempre com sua proteção e com o seu carinho por cada um de nós. Que neste dia em que celebramos também, a fundação do nosso Instituto, a Santíssima virgem Maria continui a olhar por nossa congregação nos protegendo e nos mostrando o caminho até seu filho, Jesus Cristo. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ordenação sacerdotal do Diácono Narciso José


Equipe Executiva do Conselho Missionário Nacional (COMINA) se reúne em Brasília



Preparar a Assembleia Geral marcada para o mês de março de 2013 e fazer um balanço das atividades realizadas pelos organismos envolvidos na animação missionária, foram assuntos debatidos em mais uma reunião ordinária da Equipe Executiva do COMINA, realizada nesta quinta-feira, 29, em Brasília (DF).
“Procuramos reunir todas as forças missionárias para que realmente a Missão seja uma realidade conforme é o desejo de todos. Este Conselho é uma bênção, uma força que faz acontecer a Missão aqui e além-fronteiras”, afirmou Irmã Dirce Gomes, secretária executiva do organismo.
Sobre a natureza e a finalidade do Conselho, dom Sérgio Braschi, presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB recordou que, “o COMINA é um organismo eclesial vinculado à CNBB formado por representantes de entidades envolvidas na Ação Missionária no país”. Para uma maior articulação e coordenação discutiu-se a necessidade de se elaborar as Diretrizes para a Animação Missionária da Igreja e, a partir disso, revisar o Regulamento do COMINA. Nesse sentido, na próxima Assembleia Geral, serão discutidas linhas de ação que farão parte das futuras Diretrizes.
As 58 proposições entregues ao Papa Bento XVI no encerramento do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização e transmissão da Fé, realizado em Roma no mês de outubro, foram objeto de análise no início da reunião. A reflexão feita pelo padre Paulo Suess, assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), suscitou alguns questionamentos sobre o trabalho de evangelização hoje.
A situação de violência enfrentada por Povos Indígenas, em especial o ataque da Polícia Federal contra os Munduruku, no Pará, a luta pela posse das terras dos Xavantes no Mato Grosso e dos Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul, foram recordadas pela Vice-presidente do CIMI, Emília Altini. “Esses povos e muitos outros, se encontram ameaçados por uma política genocida. O Projeto de Mineração que ganha força na Câmara e no Senado é outra ameaça”, completou. Emília entregou cópias do “Manifesto contra os decretos de Extermínio: Povos Indígenas, aqueles que devem viver” e um DVD com o conteúdo da Assembleia dos 40 Anos do CIMI.
O Setor Pastoral da Mobilidade Humana acaba de publicar o livro “Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo” (Edições CNBB). Na reunião, a obra foi apresentada pela Irmã Rosita Milesi. “O tráfico de pessoas é um crime que tem várias expressões: o trabalho escravo, o comércio de órgãos, a exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes e também a adoção, que apesar da beleza, vem sendo utilizada para encobrir o tráfico de crianças”, explicou a religiosa. Padre Sidnei Dornelas, assessor da Comissão para a Missão Continental, indicou outras duas publicações: “Missão Além Fronteiras junto aos emigrantes brasileiros”, livro organizado pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE), e “Paróquia Missionária” de autoria do padre José Carlos Pereira, em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM), entidade que, ao longo do ano, realiza uma série de cursos voltados para diversos públicos.
O diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, mencionou alguns trabalhos realizados pelas quatro Obras como, assessorias, programas de formação, publicações e produção de subsídios, em especial a Campanha Missionária. Na opinião do Secretário da Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária (JM), padre Marcelo Gualberto Monteiro, “o estado permanente de Missão não é novidade para as POM, uma vez que o trabalho abrange todas as idades e setores”: infância, adolescência, juventude, seminaristas, famílias, idosos e enfermos missionários. Em 2013 acontece no Brasil o Ano da Infância e Adolescência Missionária (IAM) para marcar os 170 anos de sua fundação. Segundo padre André Luiz de Negreiros, Secretário Nacional da Obra, estão previstos congressos diocesanos, provinciais e estaduais, culminando com a realização de um Congresso Continental da IAM em 2014, em Aparecida (SP).
Sobre a Comissão para a Missão na Amazônia, Irmã Irene Lopes sublinhou a necessidade de se reforçar a formação de lideranças leigas locais para o trabalho naquela Região. Isso deverá acontecer, segundo ela, em centros como Manaus, Porto Velho, Belém e no CCM em Brasília. Nos próximos anos, se pretende retomar o Projeto Igrejas-Irmãs em parceria com a Comissão Missionária da CNBB. A representante da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmã Antônia Mendes expôs os fundamentos e a metodologia do Projeto Missionário que a CRB, em parceria com a CNBB e a Caritas Nacional, mantém no Haiti, com sete religiosos. “O trabalho contempla a formação humana, ação social como geração de renda, economia solidária, e saúde integral, Pastoral da Criança e formação do clero e da Vida Religiosa”, relatou.
A próxima reunião do COMINA ficou agendada para o dia 07 de fevereiro de 2013 quando serão finalizados os preparativos da Assembleia que acontece nos dias 01 a 03 de março, em Brasília (DF).

03 de dezembro memória de São Francisco Xavier



Nasce num castelo da Navarra, na Espanha, em 7 de abril de 1506. Sua família é nobre. Seu pai, querendo fazer dele um grande senhor, o envia a Paris, na França, para estudar. Ali encontra Inácio de Loyola junto ao qual descobre que Cristo pode ser a razão maior de sua vida. Abandona a casa, as riquezas, todos os seus projetos, e com Inácio e mais outros cinco companheiros dá início à Companhia de Jesus.
Em 15 de Junho de 1537 é ordenado sacerdote e em 15 de março de 1540 parte de Roma para Lisboa a caminho do ExtremoOriente, iniciando assim sua heróica aventura missionária que o levou a pregar o Evangelho na Guiné, Ilha de Trindade, Cabo da Boa Esperança, Moçambique, Índia, Malásia, Singapura, Indonésia, Japão e na Ilha de Sancian, na costa da China de onde projetava penetrar na imensa China continental.
Ele navega por diversos meses em seguida, incorre em tempestades, naufrágios, piratas, autoridades sem escrúpulos, atentados, fome, sede, doenças … Nada parece frear o ímpeto dele, nem a saudade da família, nem os conselhos dos amigos. Para Xavier “viver sem alegrar-se de Deus não seria uma vida, mas uma morte contínua”. Por isso vale a pena “perder a vida temporal para ir em socorro da vida espiritual do próximo”.
Seu testemunho de vida lhe vale logo a fama de santo. Suas idéias simples para um Oriente tão complexo não rechaçam a estima que os indianos demonstram por ele. Pelo contrário, Francisco parece saber atrair muita simpatia e admiração, cativar as pessoas pela alegria, pela animação e pela amizade. Seu carisma e sua atenção, sobretudo com os pobres e com as crianças, são excepcionais.
A China se apresenta aos seus olhos como um país centralizado, bem administrado e culturalmente influente.Isso pode ter um impacto decisivo para o anúncio da Boa Nova na Ásia. Ele quer ir até lá. Com um pequeno grupo de colaboradores chega à ilha de Sancian, às portas da China. Enquanto aguarda pela última travessia, é atingido por uma febre da qual morre em 3 de dezembro de 1552 com apenas 46 anos.
Xavier é abandonado por quase todos sem poder concretizar seu mais ousado e ambicioso projeto. Ele é como Moisés que avista a Terra Prometida sem poder entrar nela. Sua visão de chegar às portas da realização do seu sonho é a herança de impulso, de audácia e de vitalidade missionária que deixou à posteridade.
Francisco Xavier é proclamado santo em 12 de março de 1622 pelo Papa Gregório XV. O Papa Pio XI o declara, junto com Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiro das Missões. Sua festa é celebrada todos os anos no dia 3 de dezembro.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Advento chegou




A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

domingo, 25 de novembro de 2012

Solenidade de Cristo Rei




O Ano Litúrgico, constituído por diversos ciclos, termina com a Festa de Cristo Rei. Jesus nasce com o título de Rei e é agora proclamado pela Igreja como Rei do universo. É o cume de um reinado que foi manifestado num amor extremo, selado na cruz e na glorificação eterna.


Numa visão, o profeta Daniel contempla o trono de Deus e seu juízo sobre o mundo. Ele vê também alguém como “filho de homem” sobre o trono (Dn 7, 9-14). Nos Evangelhos, a expressão “filho de homem” refere-se a Jesus Cristo, àquele que veio do alto para construir o Reino de Deus.


Devemos entender que não são os poderes do mundo que determinam a história, mas sim, aquele que é o Senhor da história, fazendo triunfar o seu Reino. Isto significa que a última palavra sobre o mundo pertence a Deus. É até uma questão de fé e certeza de que as forças do mundo são meramente passageiras.

Celebremos este dia solene em união com toda a Igreja de Jesus Cristo, espalhado pelo quatro cantos da terra.

sábado, 24 de novembro de 2012

3º Encontro Nacional da Missão Continental



O 3º Encontro Nacional da Missão Continental encerrou seus trabalhos nesta sexta-feira, 23, com propostas para intensificar a animação missionária na Igreja local. O evento organizado pela Comissão para a Missão Continental da CNBB em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM) e as Pontifícias Obras Missionárias (POM) reuniu, desde o dia 19, em Brasília, 60 pessoas de todo o país para refletir sobre a paróquia em estado permanente de missão.
 
As contribuições dos assessores motivaram propostas para dinamizar a evangelização no interior das paroquiais e lançar a comunidade na missão além-fronteiras. Criar e fortalecer os Conselhos Missionários Paroquiais e Diocesanos (COMIPAs e COMIDIs), realizar as Santas Missões Populares e outras experiências semelhantes, planejar a pastoral de conjunto e implementar a setorização das paróquias, foram algumas das propostas indicadas.

Outra preocupação é a formação missionária das lideranças para que as paróquias se abram à missão além-fronteiras de forma organizada e articulada. 
Segundo padre Sidnei Ferreira, assessor da CNBB para a Missão Continental, este 3º Encontro deu um salto de qualidade nos trabalhos. “Conseguimos reunir representantes de todos os Regionais da CNBB. Com isso, além de realizarmos reuniões com os bispos da Comissão fizemos um encontro de partilha com representantes dos Regionais o que nos deu uma ideia geral do trabalho em todo o Brasil”, avaliou. O assessor destacou ainda a importância da paróquia missionária. “Com relação a esse tema existe uma sensibilidade muito grande nas igrejas locais. Dioceses como Vitória da Conquista (BA), Itapetininga (SP) e Toledo (PR), por exemplo, enviaram vários representantes pensando em como implantar a paróquia missionária dentro do Plano Pastoral da diocese”. 

Consistório de Seis novos cardeais


A Igreja é de todos os povos e é por isso que se exprime nas várias culturas, numa polifonia de vozes: sublinhou o Papa, na celebração do Consistório que teve lugar, neste sábado de manhã, na basílica de São Pedro, para a criação de seis novos cardeais: James Harvey, dos Estados Unidos, novo arcipreste da basílica de São Paulo fora de muros; o Patriarca de Antioquia dos Maronitas, Béchara Boutros Raï, libanês; o arcebispo maior de Trivandrum dos Siro-Malankareses, União Indiana; o arcebispo de Abuja, na Nigéria, John Onauyekan; o arcebispo de Bogotá, Colômbia, Ruben Salazar Gómez; e o arcebispo de Manila, Filipinas, Luís Antonio Tagle
Comentando, na homilia, as palavras do Credo “Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica”, Bento XVI centro sobre o aspeto da catolicidade da Igreja, desenvolveu “algumas considerações” sobre esse “traço essencial da Igreja e da sua missão”. As notas caraterísticas da Igreja – sublinhou o Papa – correspondem a um desígnio divino. “É Cristo que, pelo Espírito Santo, concede à sua Igreja o ser una, santa, católica e apostólica, e é Ele que a chama a realizar cada uma destas qualidades”. 









sexta-feira, 16 de novembro de 2012

2° Encontro de formação Missionária para Comidis e comipas



"O primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações, que está a unificar a humanidade, transformando-a — como se costuma dizer — na ‘aldeia global’. Os meios de comunicação social alcançaram tamanha importância que são para muitos o principal instrumento de informação e formação, de guia e inspiração dos comportamentos individuais, familiares e sociais”.
Foi com esta frase da Encíclica Redemptoris Missio (n. 37) do papa João Paulo II, que o jornalista e assessor político da CNBB, padre Geraldo Martins Dias, deu início às atividades do 2º Encontro de Formação Missionária para Coordenadores, Animadores e Assessores de Comunicação dos Conselhos Missionários Diocesanos e Paroquiais (Comidis e Comipas). O evento teve início nesta quarta-feira, 14, no CCM, em Brasília e reúne 36 pessoas de várias regiões do país. É promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM).
Em suas colocações, Geraldo enfatizou que a Igreja precisa apostar nos meios de comunicação para levar a mensagem cristã. Por isso, os comunicadores, de modo especial os missionários, que são os responsáveis pelo anúncio do Evangelho, devem estar atentos ao areópago do “mundo das comunicações”, conforme cita o documento de João Paulo II e o epicopado latino-americano. “Sem um aprofundamento da comunicação, todo trabalho evangelizador, toda missão, terá menos força do que pode ter. O Documento de Puebla já definiu isso de maneira muito feliz dizendo que evangelizar é comunicar”, afirmou.
Segundo o assessor, discutir comunicação com coordenadores de conselhos missionários é positivo, uma vez que eles estão à frente das ações missionárias e a comunicação passa necessariamente pelo seu trabalho. “A comunicação é o eixo central de tudo aquilo que nós fazemos e trazer os missionários aqui para discutir o que nós entendemos por comunicação é fundamental porque nós podemos correr o risco de achar que nos comunicamos, mas na verdade às vezes não o fazemos”.
Com um texto introdutório do livro “Até que ponto, de fato, nos comunicamos?” do pesquisador Ciro Marcondes Filho, Geraldo questionou os participantes sobre o sentido da comunicação e o seu significado nas atividades missionárias. “Comunicação não é mera informação, não é mera difusão de fatos pelos veículos, a comunicação é algo mais profundo. Implica a ligação com o outro. Quando a pessoa se dá a conhecer ao outro. Isso é processo. Será que nós como missionários estamos nos doando como devemos para comunicar e levar a Boa Nova?”, questionou. “Se identificar com o outro sem subjugá-lo é o ponto chave do missionário”, disse o assessor citando outro documento.
Concorda com padre Geraldo, Ari Kennedy Perereira, da arquidiocese de Brasília. Ele também entende que fazer Missão passa necessariamente pela boa comunicação. “Quando vamos ser missionários, primeiro devemos interagir com a cultura do povo para poder transformar nós mesmos. Essa relação nos aproxima e faz com a gente compreenda o signifcado do outro através da comunicação”.
“Não é possível fazer Missão sem comunicação”
Padre Geraldo apontou que as novas tecnologias da informação com toda a sua importância, jamais poderão substituir a essência do ser humano, indispensável para a Missão: “as relações interpessoais, o contato, a emoção. Porque aí mora a diferença”. O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, questionou o assessor sobre as motivações que levam a comunicação humana a se tornar cada vez mais mecânica e menos interpessoal. “Somos resultado do modelo de economia adotado. Da falta de tempo para as pessoas, da agenda lotada e queremos resolver tudo em menos tempo. Com isso acabamos perderdo o essencial que é a relação interpessoal. Às vezes é preciso nadar contra isso, pois também faz bem”.
Para a leiga Damiana Santos de Lima, de Quixadá (CE) não é possível fazer Missão sem comunicação, uma vez que um depende do outro para se concretizar. “O mandato missionário feito por Jesus feito no Evangelho de ir e fazer de todos os povos seus discípulos, indo ao encontro do outro se faz necessário. Precisamos nos comunicar com nosso jeito de ser, nossa linguagem, estando presente, se identificando com a realidade do outro e o entendendo. Por isso não é possível fazer Missão sem essa ligação profunda com a comunicação”.
O assessor político da CNBB fez ainda um caminho pela história da comunicação na Igreja Católica e pincelou a evolução desse processo ao longo dos séculos até chegar aos dias atuais. Pontuou diversos documentos eclesiais sobre o tema até chegar ao Documento de Aparecida que nos convida a entender o ciberspaço como ambiente fecundo para a Missão. “É necessário entendermos esse espaço, pois esses meios podem estar também a serviço da evangelização. Devemos entender, sobretudo, o mundo virtual como espaço, ambiente, onde precisa ser anunciado o Evangelho”.
O 2º Encontro de Formação Missionária segue até domingo, 18.
Leia também Comunicação na pauta do 2º Encontro de formação missionária para Comidis e Comipas

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Retiro dos noviços em Baturité


No mês de setembro, os noviços da nossa congregação, juntos com o padre mestre e o Diácono Narciso, fizeram o retiro com os padres jesuítas no mosteiro da serra de Baturité – Ceará. O mosteiro dos Jesuítas foi construído em 1922, é um local ideal de retiro e de oração.
O retiro ficou por conta dos Jesuítas que, proporcionarão momentos de encontro com Deus, por meio das conferencias e também por meio do rico espaço natural que o lugar dispõe.