domingo, 15 de setembro de 2013

Monsenhor Gervásio Fernandes de Queiroga



Antes que seja impedido (e justamente por não ter sido, ainda, proibido), tratarei do assunto abertamente. Acredito que as consequências do bem devem ser proclamadas. Ainda mais quando o bem é permanente, feito em silêncio, na humildade e na pequenez, como no caso em tela, que comprova que nem a Igreja, nem este mundo estão perdidos.
Apenas esta semana tive aceso a um documento, datado no Vaticano, aos 12 de outubro de 2012. O brasão de armas é da Secretaria de Estado de Sua Santidade, o atual papa emérito, Bento XVI, e, originalmente, traz os seguintes dizeres:

Summvs Pontifex Benedictvs XVI inter svos Cappellanos adlegit Reverendvm Dominvm Gervasivm Fernandes de Queiroga e Diocesis Cajazeirasensis Ex aedibus Vaticnis, die XII mensis Octobris, anno MMXII

Permitam-me uma caseira tradução: “O Sumo Pontífice, Bento XVI, elegeu entre os seus Capelões o Reverendo Senhor Gervásio Fernandes de Queiroga, da Diocese de Cajazeiras. Dado no Vaticano, no dia 12 de outubro do ano de 2012.
Trata-se da escolha para capelão pessoal que o papa Bento XVI fez do Pe. Gervásio Fernandes de Queiroga, que, agora, passa a ser “monsenhor”. Isto não o torna superior hierarquicamente a nenhum outro sacerdote, mas significa reconhecimento, por parte da Igreja, àquele que, ao longo da vida (em 2014, 80 anos), se destacou pelo serviço prestado aos outros e pela dedicação à causa missionária, dos pobres e do Reino de Deus.
Lamentavelmente, esta justa homenagem não foi requerida ao Vaticano pela sua amada Diocese de Cajazeiras, a quem o Mons. Gervásio serve há mais de seis décadas, mas, sim, pelo Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo de Assis Cardeal Damasceno, ex-colega em tempos romanos e amigo pessoal.
A escolha do papa é, para nós, causa de grande alegria e edificação.
Alegria porque a homenagem é justa. Vida longa permeada de inúmeros serviços à Igreja Católica no Brasil, incluindo, entre tantos, alguns de grande responsabilidade, como a tradução do atual Código de Direito Canônico do latim para o português, quando de sua promulgação, em 1983, a redação, para aprovação dos senhores Bispos, do atual Estatuto Jurídico-Canônico da CNBB, a participação ativa nos debates e trabalhos referentes ao Acordo Igreja-Estado (Decreto nº 7.107/2010) e a fundação da Sociedade Missionária para a Evangelização dos Pobres.
Edificação porque, enquanto muitos fazem questão de arvorar-se num título que, atualmente, nenhuma regalia traz (a não ser o “monsenhor” na frente do nome), mesmo sem serem, o Mons. Gervásio decidiu manter-se em silêncio.
Parabéns, Monsenhor Gervásio. Mesmo em silêncio o senhor continua a nos educar.


Ad multos annos

Renato M. de Abrantes
Advogado e procurador da Faculdade Católica Rainha do Sertão

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Setembro: Mês da Bíblia




O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC).
São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, talvez nem fazemos idéia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade.
A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.


Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre esse maravilhoso livro que têm tanto a nos revelar e instruir. 

Convite do Santo Padre Francisco





Encontro vocacional do IJMP em Quixadá

Nos dias 30, 31 de agosto e 1 de setembro, aconteceu mas um encontro vocacional em nossa casa de formação em Quixadá, Ceará. O encontro contou com a presença de alguns vocacionados do Ceará e da Paraíba. Além de Pe. Geral, o Pe. Juciê também participou deste momento de reflexão e de aprofundamento sobre a vocação religiosa no nosso Instituto Jesus Missionário dos Pobres.