segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Restos mortais de Dom Helder Câmara são levados à Igreja da Sé





Nesta segunda-feira, 27, os restos mortais do arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Helder Câmara, serão trasladados para uma capela especialmente projetada para recebê-los na Igreja da Sé, em Olinda. Até então, os restos mortais de Dom Hélder estavam guardados em um túmulo provisório em frente ao altar da Igreja da Sé.

O gesto simboliza uma homenagem à memória do arcebispo 13 anos após sua morte. Mais que uma liderança religiosa, Dom Helder era referência na luta pela paz e pela justiça social; seus exemplos e palavras foram perpetuados até hoje. 
Junto dos restos mortais, serão colocados também os despojos do Padre Antônio Henrique Pereira Neto e de Dom José Lamartine, ambos amigos do arcebispo. Padre Antônio Henrique foi assessor da Pastoral da Juventude durante o pastoreio de Dom Hélder e Dom José Lamartine, bispo auxiliar. A cerimônia será presidida às 9h pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

O trabalho de Dom Hélder é conhecido em todo o mundo. Ele foi arcebispo de Olinda e Recife e também desempenhou funções em organizações não-governamentais, movimentos estudantis e operários, ligas comunitárias contra a fome e a miséria. Sofreu retaliações e perseguições por parte das autoridades do regime militar brasileiro.
A Igreja das Fronteiras, bairro da Boa Vista, ficou cheia de fiéis e emoção na manhã deste domingo, 26. Às 11h, padre Sebastião Sá celebrou missa em homenagem a Dom Hélder Câmara, dando prosseguimento à programação que decorre desde a última sexta-feira, para lembrar o aniversário da morte do arcebispo. O local foi escolhido porque lá Dom Hélder viveu os seus últimos dias, até falecer, em 27 de agosto de 1999.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

22 de agosto: Nossa Senhora Rainha



Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".
 
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

domingo, 19 de agosto de 2012

19 de agosto: Solenidade da Assunção de Maria




A Igreja do Brasil celebra hoje a solenidade da Assunção de Maria, dogma definido pelo Papa Pio XII, em 1950. O dogma da Assunção se refere a que a Mãe de Deus, ao cabo de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial.

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espíritu da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".
Celebremos esta solenidade da Santíssima virgem Maria, unidos a toda Igreja que  reconhece em Maria a Mãe do verbo divino.
Hoje também a Igreja no Brasil celebra o dia dos Religiosos, coloquemos nas mãos maternas da Imaculada Mãe de Deus a vida e a missão de cada consagrado, para que sejam fieis ao chamado de Cristo, e que sejam faróis luminosos irradiando a luz de Cristo pelo mundo.
A todos os consagrados do Instituto Jesus Missionários dos Pobres nossos parabéns e nosso agradecimento a Deus pela sua disposição em servi a Cristo na missão.



domingo, 12 de agosto de 2012

Ordenação Diaconal do Irmão Narciso


A Graça de Deus, dom divino que independe da ação humana, é pura bondade de Deus. Contudo, para que sua ação se concretize, necessária se faz a natureza humana. Nosso IJMP recebeu, no último dia 05 de agosto do corrente ano, mais uma destas manifestações da Graça para conosco, qual seja a Ordenação Diaconal do Ir. Narciso José de Sousa, mp, na Paróquia São João Batista, que está sob os cuidados pastorais do Instituto, na diocese de Quixadá-Ceará.
A Ordenação foi presidida pelo Senhor Bispo Diocesano de Quixadá, Sua Excelência Reverendíssima, Dom Angelo Pignoli, e contou com a presença dos sacerdotes do IJMP e alguns da diocese de Quixadá, além do Diácono José Erasmo de Morais, da diocese de Cajazeiras.
Foi um momento de muita alegria e emoção, não só para a nossa família religiosa missionária, mas também para os parentes do Ir. Narciso que, juntamente com os paroquianos de São João Batista, se fizeram presentes ao Rito da Sagrada Ordenação.
Com o patrocínio de nossos Santos Padroeiros, da Senhora da Conceição e absolutamente confiantes na bondade de Deus para com o nosso IJMP, entregamos mais um servidor para vinha do Senhor, o Diácono Narciso José, ao mesmo tempo em que lhe desejamos um frutuoso serviço diaconal em favor da Igreja de Deus e do serviço da Missão.

PARABÉNS neo-diácono!





















sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Testemunho do Pe. Gervásio no 3º Congresso Missionário Nacional em Palmas


CAMINHADA MISSIONÁRIA DO BRASIL:
MEMÓRIA, DESAFIOS E ESPERANÇAS
Testemunho no Congresso Missionário Nacional [Palmas-TO, 14.07.2012]
                                               [Padre Gervásio F. de Queiroga - Cajazeiras - PB]
            1. Foi-me surpresa ter de apresentar aqui minha vivência missionária, resumindo, em quinze minutos, um longo andar de mais de sessenta anos. Em termos de realização, não tenho muito o que dizer. Mas, farei memória da caminhada missionária do Brasil, como a vivi e como a vejo, com seus desafios e esperanças.
            2. Entendo aqui Missão, antes de tudo, no seu sentido primeiro e próprio, como a entende o Concílio Vaticano II em Lumen Gentium e “Ad Gentes”, como a expõe a encíclica Redemptoris Missio; Missão, como envio para anunciar o Evangelho da salvação aos que ainda não acolheram a Cristo; Missão que a Igreja realiza, através dos tempos, como mandou Jesus: “Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a toda criatura; quem crer e for batizado, será salvo”... (Mc 16, 15-16). Chamam-se Missões outras atividades, como as missões populares, enquanto continuam e aprofundam esta primeira evangelização.
            3. Tomei consciência da Missão “ad gentes” só no seminário, com a realização das Campanhas Missionárias, e assinando revistas missionárias. A formação recebida dos jesuítas, discípulos de Santo Inácio e de Francisco Xavier, e o fascínio por Santa Teresinha, marcaram-me com espiritualidades profundamente missionárias “ad gentes”.
            4. Incisivos foram também os dez anos de estudos em Roma, num ambiente universalista, com gente e colegas de todos os continentes, nas ruas ou na Universidade, nas celebrações ou no esporte. A encíclica Fidei donum, em 1957, na qual Pio XII corresponsabilizou o episcopado mundial com o anúncio do Evangelho na África, abriu para nós nova perspectiva missionária.
            5. Ainda na década de 1950, acompanhei de perto, em Roma, a realidade dramática do após-guerra na Europa, com a perseguição religiosa nos países comunistas; bem como, na Ásia, a tragédia das guerras e perseguições aos missionários na China e no Vietnam. Era a abertura para o Leste e o Extremo Oriente. Tive também a oportunidade, sendo seminarista, de breve contato com o continente africano, passando por Dakar - Senegal, o que me acendeu a paixão pela África e o desejo de nela realizar a vocação missionária.
            6. Ordenado sacerdote em 1961, vivi com fervor a preparação e a realização do Concílio Vaticano II. Foram banhos de catolicidade missionária acompanhar aqueles eventos, com todos os Bispos de todos os continentes, acolher a doutrina conciliar da corresponsabilidade eclesial e universalidade da salvação, da abertura ao mundo dos homens e do respeito a todas as culturas, entrar na perspectiva missionária de Lumen Gentium e “Ad Gentes”, reassumidas depois pela Evangelii Nuntiandi  de Paulo VI.
            7. Durante e após o Concílio, a Igreja do Brasil estava atenta aos desafios políticos e sociais daquele turbulento momento histórico, às carências próprias e à necessidade de adequação aos tempos e às diretrizes do Concílio. Ela começou então uma fase polivalente de renovação, com a implantação da pastoral de conjunto e planejamento em todos os níveis. Foi uma época de grandes sucessos, mas também, de sérias limitações; sucessos e limitações que marcaram a caminhada missionária.
            Destaquemos alguns pontos.
            8. As missões populares, ultrapassadas nos métodos e conteúdos pela renovação conciliar, vão sendo deixadas de lado. Junto com seu ocaso, houve também o declínio da dimensão missionária “ad gentes”, em contraste com a vitalidade da renovação eclesial.
            9. As urgências “ad intra” daquele período fizeram-nos permanecer na tradicional carência de dinamismo missionário “ad extra”. Acostumados, por mais de quatro séculos, a mamar nas tetas da grande Mãe Igreja, éramos pedintes e recebedores crônicos de recursos e pessoal apostólico de outras nações, recebendo, sem repartir com outras áreas do mundo, o dom da fé e o serviço da caridade. Tal tendência acentuou-se no pós-concílio. O Brasil, com quase meio milênio de fé católica, continuava sendo ponto de chegada, não ponto de partida da Missão.
            10. Apesar da doutrina conciliar de abertura universal, houve, pois, maior inflexão da nossa Igreja sobre si mesma, para dentro de seus problemas e contemplação de seus sucessos de renovação, tantas vezes elogiados. Ficamos qual adolescente no espelho, encantada pela própria beleza, mimada pelos seus admiradores, mas, quase esquecida da realidade do universo eclesial, pouco sensível, apesar do projeto Igrejas-Irmãs, às necessidades das outras Igrejas e das regiões não evangelizadas. Salvaram-nos do isolamento continental as belas realizações de Medellin e de Puebla, com influência determinante da Igreja do Brasil. Nelas, contudo, a Missão sem-fronteiras teve pouca relevância.
            11. Viveu-se também, no pós-Concílio, uma séria ambiguidade, sobre a natureza da Missão. Os termos “Missão”, “missões” e “missionários”, primeiro, foram quase esquecidos, saíram de circulação; depois, entraram na moda, usados para tudo, ampliados e inflados, quais balões de borracha, que, a custa de se expandirem, correm o risco de explodir. Pois, se tudo é Missão e se todos já somos missionários, parece que Missão é qualquer coisa, já que acontece em tudo e em todo lugar. Deu-se a perda de ênfase dos termos e o esvaziamento da própria natureza da Missão e da vocação missionária.
            12. Inquietava também não termos ainda uma Sociedade Missionária assumida pela CNBB, como seu instrumento de envio além-fronteiras e de acompanhamento dos missionários brasileiros. No entanto, paradoxalmente, países de baixíssima densidade católica, considerados territórios de Missão, como Índia, Japão, Coréia, Nigéria, tinham sua Sociedade Missionária ou enviavam missionários para o Brasil, o país com o maior número de católicos no mundo.
            13. Angustiava igualmente a consciência da dívida histórica que temos com a África, terra-mãe ancestral de tantos milhões de brasileiros, uma de nossas matrizes culturais, a quem em retorno não demos até agora, senão em pequena parte, o dom da fé em Cristo Salvador e o serviço da caridade fraterna.
            14. Trabalhando na CNBB, recebi, na década de 1980, o grande impacto da descoberta da Amazônia. Que maravilha e que desafio! Mas, quão chocante foi perceber que esta imensa região do Brasil era atendida, na sua maior parte, por religiosos europeus e norte-americanos. Aos indígenas e ribeirinhos, nas cidades e nas aldeias, o Evangelho era pregado e os mistérios da fé eram celebrados com sotaque estrangeiro. Que bonito! Mas, que triste! Onde estavam os brasileiros, para somarem seus esforços com os generosos missionários do exterior? Isto acontecia, apesar das reuniões e documentos do nosso episcopado sobre as questões dramáticas da Amazônia, desde julho de 1952, no Congresso Eucarístico de Manaus, ou em Santarém, em 1972, e apesar de seus heróis e mártires, dos exemplos e clamores de seus Pastores.
            15. Com alegria percebemos, porém, que está crescendo e se fortalecendo a consciência missionária da Igreja no Brasil e disto é grande prova este Congresso Missionário Nacional, em Palmas. De fato:
            a) a Amazônia já consegue sensibilizar, receber apoios, ser uma preocupação permanente da CNBB e da CRB;
            b) alguns Regionais da CNBB e algumas dioceses já têm projetos missionários “ad gentes” e para a Amazônia;
            c) as Campanhas Missionárias vão recebendo mais adesão, ano a ano;
            d) a Infância Missionária e a Juventude Missionária já estão presentes em todo o território nacional;
            e) a União Missionária já sensibiliza seminaristas e sacerdotes;
            f) as santas missões populares tomaram novo impulso e novas formas em todo o Brasil;
            g) muitas Igrejas já fazem passos relevantes na linha da missionariedade interna, dentro ainda de suas fronteiras, mas, já para os outros, para os distantes, por uma evangelização libertadora, dando atenção a regiões ou situações sócio-culturais pouco evangelizadas, como os indígenas, os quilombolas, os camponeses e operários, os moradores de rua, os drogados, os encarcerados.
            16. Servindo na CNBB, por 20 anos, acompanhei de perto os esforços dos Padres Caietano Maiello, Franco Masserdotti, Sávio Corinaldesi, João Panazzolo, Daniel Lagni, Ernanne Pinheiro, Stefano Raschietti e de outros que, no inverno missionário do primeiro pós-Concílio, ou depois, não deixaram apagar-se o facho da Missão “sem-fronteiras”, organizaram o CCM, dinamizaram as POM e o COMINA, modernizaram a Campanha Missionária.
17. Mas, as sombras perduram:
            a) Quantas das 275 Igrejas particulares do Brasil têm enviado e estão acompanhando membros do seu clero ou do seu laicato, como missionários para “além-fronteiras” ou para nossa Amazônia?
            b) Em quais seminários, casas de formação, comunidades religiosas, colégios, faculdades católicas a dimensão missionária incide realmente na formação e na prática, a campanha anual das Missões faz parte do planejamento e se realiza com entusiasmo?
            c) Quantas paróquias e comunidades têm a pastoral missionária organizada, fazem o mês missionário? Quanto dinheiro destinam às Missões “ad gentes”? São quantias que nos honram ou que nos entristecem, porque irrisórias?
            d) Que valor se dá aos subsídios da Campanha Missionária, às revistas e sites missionários?

            18. Trabalhando no sertão nordestino, fiz a progressiva descoberta da dramática realidade dos pobres, a constatação dolorosa de uma Igreja, com seu clero e instituições, implantada nos centros urbanos, mas quase esquecida da periferia e da zona rural, dos setores humanos excluídos, carentes de evangelização. Esta consciência da nossa realidade era alimentada pela convivência no Regional Nordeste II com D. Helder e D. José Maria Pires, D. Manuel Pereira e D. Luis Fernandes, com Pe. Comblin, o teólogo missionário apaixonado pela Missão, e de tantos outros que, com seu exemplo me incentivaram a fazer a opção pela evangelização libertadora dos pobres, a morar numa periferia paupérrima e ali gestar a fundação da nossa Sociedade Missionária.
            19. Vinte anos após o Concílio Vaticano II, em 1985, tendo todos esses estímulos da complexa realidade eclesial brasileira, positiva e negativa, movido pela graça de Deus, procuramos organizar um grupo, para viver e trabalhar em nossas periferias pobres e entre os marginalizados, dinamizar a pastoral missionária nas Igrejas locais, promover as santas missões populares, apoiar as vocações especificamente missionárias, abertas para a Missão além-fronteiras, tais como o fizeram os padroeiros escolhidos: S. Francisco e Santa Teresinha, S. Vicente de Paulo e S. Francisco Xavier. Nasceu assim a Sociedade Missionária para a Evangelização dos Pobres, com seus institutos de vida consagrada já aprovados pela Igreja, tendo como lema o ideal de Jesus de Nazaré: “enviou-me a evangelizar os pobres e libertar os oprimidos”.
            20. Neste início de terceiro milênio do cristianismo, já são 7 bilhões os habitantes da terra, dos quais 5 bilhões ainda não acolheram Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador e vivem fora dos horizontes visíveis da Igreja. Como diz o documento de Aparecida [n. 376]:
            O mundo espera de nossa Igreja latino-americana um compromisso mais significativo com a Missão universal em todos os Continentes. Para não cairmos na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos formar-nos como discípulos missionários sem-fronteiras, dispostos a ir “à outra margem”...
            21. Vale para nós ainda plenamente a convocação de Puebla [n. 368]:
            “Finalmente chegou a hora de intensificar os serviços recíprocos entre as Igrejas particulares e de estas se projetarem para além de suas próprias fronteiras, “ad gentes”. É certo que nós próprios precisamos de missionários, mas devemos dar de nossa pobreza. Por outro lado, nossas Igrejas podem oferecer algo de original e importante: o seu sentido de salvação e libertação, a riqueza de sua religiosidade popular, a experiência das Comunidades Eclesiais de Base, a floração de seus ministérios, sua esperança e a alegria de sua fé”.
            22. O Brasil se encontra no momento histórico de dever ingressar plenamente na atividade missionária “ad gentes”. Tomando maior consciência de nossa responsabilidade eclesial e dos valores que o Espírito Santo nos concedeu, vamos compartilhar os dons que recebemos, com todas as nações da terra, no banquete da fraternidade universal, pela Missão sem-fronteiras, com as bênçãos da Senhora Aparecida. Amém!

Pe. Gervásio no 3º Congresso Missionário Nacional em Palmas - Tocantins

Entre os dias 12 e 15 de Julho, aconteceu o 3º Congresso Missionário Nacional em Palmas - Tocantins, com a presença de vários animadores missionários vindos de diversas dioceses do Brasil, para juntos refletirem sobre o tema: Discípulos missionários: do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do vaticano II. 
Nosso Fundado Pe. Gervásio Fernandes esteve presente no congresso, onde foi convidado a proferi seu testemunho missionário.








  

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Consagração Perpétua do Irmão Narciso


Às 10 horas da manhã de domingo 05 de agosto, nossa família religiosa, amigos e parentes do Ir. Narciso José, nos reunimos na Igreja Paroquial de São João Batista para celebrarmos a consagração definitiva do Irmão Narciso em nosso Instituto Missionário.
Após a homilia feita pelo Padre Juciê, mestre de noviços e responsável pela nossa casa em Cajazeiras, que lembrou o sentido da consagração religiosa bem como a perseverança alegre e constante de cada consagrado, deu-se inicio o rito de consagração religiosa presidida pelo Padre Geral Francisco Cleides. Ao término da ladainha de todos os santos, o Irmão Narciso leu sua fórmula de profissão com a qual se consagra por toda a vida a Deus no Instituto Jesus Missionário dos Pobres, e depois no altar como oblação a Deus.
O reverendíssimo padre fundador esteve presente durante toda a celebraçao, acompanhando com suas orações e preces.