Neste domingo, 20 de novembro, celebramos a Solenidade de Cristo Rei, que foi instituída pelo Papa Pio XI, no ano de 1925. É o XXXIV Domingo do Tempo Comum, em que se dá o encerramento do ano litúrgico, já apontando para o I Domingo do Advento, que nos prepara para o Natal e marca o início de um tempo novo para a Igreja.
Celebrar esta Solenidade de Cristo Rei é reconhecer a realeza de Jesus, realeza esta que não condiz com o reinado deste mundo: Cristo é um Rei que supera todas as expectativas humanas e desconcerta nossa lógica.
Celebrar esta Solenidade é olhar para o fim da história, em que Cristo se nos apresenta como o glorioso e triunfante Rei e como o justo juiz, imagens presentes nos textos bíblicos.
Contudo, contemplando a realeza de Cristo, não podemos esquecer que o Rei do universo nasceu pobre e humilde e toda sua vida se passou ocultamente, no silêncio de Nazaré. O seu fim, a Cruz, aparentemente foi uma derrota, uma tragédia, pois, depois de ultrajes e blasfêmias, pregaram-no ao lado de dois ladrões.
E, assim, o Cristo estendeu o seu reinado por toda a terra, e ainda hoje o mundo todo proclama sua glória e sua majestade. Cristo nos dá o exemplo da humildade que, de rico, se fez pobre, sendo Filho de Deus, quis se fazer um de nós, vindo ao nosso encontro.
Com toda a Igreja espalhada pelo mundo, proclamemos e adoremos a Majestade Divina de Cristo, a quem são devidas toda honra, toda glória e toda a adoração. Os anjos, os santos e todos os homens em uma só voz cantam a glória ao Cordeiro Imaculado e, com os mártires do México, que no meio das torturas bradavam, ergamos o nosso brado: "VIVA CRISTO REI".
Ir. Wagner Melo, mp
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