quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Ano santo da Misericordia

Estamos vivendo na Igreja um tempo especial: o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que teve início no dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição. Proclamado pelo Papa Francisco durante a celebração das Primeiras Vésperas do Domingo da Misericórdia de 2015, no dia 11 de abril, o Jubileu é um convite a contemplarmos o mistério da misericórdia divina, que é condição da nossa salvação, fonte de alegria, serenidade e paz.
Na Bula Misericordiae Vultus, o Pontífice nos descreve o que essa palavra significa para toda a humanidade:
“Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.”.
Num mundo marcado pelo egoísmo, intolerância, arrogância e fundamentalismo, que tem gerado guerra, pobreza, exclusão, desrespeito, sofrimento e morte, a Igreja conclama a humanidade a mergulhar no oásis da misericórdia. Diante dos inconformismos, dos que gritam por justiça e choram por seus mortos, o Papa vem lembrar que “a misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa” e salva. “As situações de miséria e de conflitos são para Deus ocasiões de misericórdia”, afirmou Francisco no encerramento do Sínodo dos Bispos para a Família, no dia 25 de outubro.