O Papa Francisco e seus colaboradores da Cúria Romana concluem, nesta sexta-feira, 14, os exercícios espirituais que estão sendo realizados, na Casa Divino Mestre, em Ariccia, perto de Roma, desde o último dia 9.
O Pontífice regressa ao Vaticano esta manhã, depois da concelebração eucarística e da última meditação.
No penúltimo dia, o pregador, monsenhor Angelo De Donatis, propôs a pergunta que uma criança, que se preparava para a comunhão lhe fez: “Você conhece Jesus tão bem por motivos de trabalho ou por que vocês são amigos?”. O conhecimento profundo de Jesus que chega à amizade, portanto, no acolhimento e no amor, foi o argumento da meditação.
O convite feito pelo monsenhor, na pregação, foi redescobrir a coragem da fé, porque – disse citando um provérbio – “quando o medo bate à porta e a fé vai abrir, não encontra ninguém”.
Ao longo desses quatro dias de retiro, o Papa e a Cúria também refletiram sobre a confiança em Deus, os perigos da ideologia econômica e a sabedoria de Deus.
Já esta manhã, no Vaticano, na capela Redemptoris Mater, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, faz a primeira pregação de Quaresma. O tema será “Nos ombros dos gigantes. As grandes verdades da nossa fé contempladas com os padres da Igreja Latina”. O Papa Francisco e os membros da Cúria Romana não estarão presentes nesta primeira pregação devido ao retiro.
Nas semanas seguintes, as meditações serão sobre Agostinho, Ambrósio, Leão Magno e Gregório Magno, para ver o que cada um deles diz a propósito das verdades de fé.
