sábado, 19 de janeiro de 2013

Nosso Blog




Caros amigos,

Queremos com este blog ser um meio de evangelização, animação missionária como também promover as vocações para nosso Instituto Jesus Missionário dos Pobres.
Sabemos que a missão é a alma da Igreja, fazer Jesus conhecido e amado em qualquer lugar do mundo é dever de todo batizado. Se a nossa Igreja não é missionária não é a Igreja de Jesus Cristo.
Todos têm o dever, a obrigação de ser missionário de Jesus Cristo e da sua boa nova de salvação, pois quantos de nossos irmãos ainda não conhecem ou não tiveram uma experiência profunda com o Cristo e sua palavra.
O Instituto Jesus Missionário dos Pobres quer ser na Igreja este meio de animação missionária, nascemos para fazer da missão nossa única meta. Queremos ser na Igreja este fogo do Espírito Santo, que penetra o nosso coração e desperta para a missão.
Todos aqueles que desejam ingressar na nossa família religiosa deve ter este desejo profundo e sincero de fazer da missão, por meio da consagração dos conselhos evangélicos, sua opção de vida.
Pedimos a ajuda de todos os nossos leitores quanto ao envio de noticias missionárias e artigos sobre a missão. Todo material deve ser enviado para o e-mail: ijmp.ijmp@gmail.com

Irmão Wagner Melo, MP

Reflexão para o 2º domingo do Tempo Comum





O Senhor restaura Jerusalém e faz surgir nela a justiça. Toma-a como sua esposa. Ele é o esposo apaixonado por ela e ao dar-lhe um nome novo ela se torna importante em meio a todos ao povos. Sua ação a faz Povo de Deus.
 

No Evangelho, João descreve o início dos sinais de Jesus realizados em uma festa de casamento. O casamento celebra a doação, a entrega recíproca de duas pessoas, para sempre.
 

Do mesmo modo dá-se a entrega de Jesus pela Igreja, sua esposa e, como tal, é o que se espera dela, que seja fiel e honre o amor recebido. Essa cerimônia é realizada três dias depois do encontro de Jesus com seus discípulos, o que nos recorda a ressurreição de Jesus três dias após sua entrega redentora por sua esposa, a Igreja.
 

A presença de Maria é citada fora do grupo dos discípulos de Jesus e o Senhor a chama de mulher. João quer dizer que Maria estava na festa, mas representava a Humanidade, os filhos de Eva que aguardavam a chegada do Esposo, Jesus. Na sala estão seis talhas de pedra para a purificação ritual. Ora, essa informação nos fala da imperfeição da purificação antiga. São seis e não sete, que, na simbologia bíblica representa o número perfeito, e fala também da abundância de água, que se tornará abundância de vinho.
 

A presença do Mestre plenifica a purificação, pois ela se dará com seu sangue, sinalizado pela abundância de vinho. Do mesmo modo a excelência do vinho novo, advindo pós ação de Jesus. Finalmente vejamos os diálogos. Jesus diz que sua hora ainda não chegou. Ele se refere à hora em que redimirá a Humanidade, com sua paixão. Maria diz: “Fazei tudo o que ele vos disser!” É a Humanidade convertida que aceita obedecer a Deus, reconhece-o como Senhor, diferentemente do filhos de Eva.


Portanto, João quer nos dizer que nessa cena de casamento foram realizadas, prefiguradamente, as núpcias entre Cristo e a Humanidade. A profecia de Isaías se realiza. O Senhor torna a Humanidade sua predileta, a desposa na cruz e lhe dá um nome novo: Meu Povo!
 

A liturgia de hoje nos diz que o amor de Jesus por nós é radical e seu amor é comparado ao de um esposo que ama tanto a ponto de dar a vida por sua amada. Sejamos fiéis ao nosso batismo. Nele demos nosso sim ao Senhor e a aliança que foi selada com seu sangue redentor. Vivamos o amor e aguardemos o dia feliz das núpcias eternas!

Paulo Costa.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Solenidade da Epifania do Senhor



Celebramos hoje a solene Manifestação, a sagrada Epifania do Senhor. Como dizia Santo Agostinho, “celebramos, recentemente, o dia em que o Senhor nasceu entre os judeus; celebramos hoje o dia em que foi adorado pelos pagãos. Naquele dia, os pastores O
adoraram; hoje, é a vez dos magos”. A festa deste dia é nossa, daqueles que não são da raça de Israel segundo a carne, daqueles que, antes, estavam sem Deus e sem esperança no mundo! Hoje, Cristo nosso Deus, apareceu não somente como glória de Israel, mas também como “luz para iluminar as nações” (Lc 2,32). Hoje, começou a cumprir-se a promessa feita a nosso pai Abraão: “Por ti serão benditos todos os clãs da terra” (Gn 12,3)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

01 de JANEIRO - SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS





Deus não nos abandonou! Ao enviar seu Filho único, quis se servir da humilde Maria de Nazaré para ser a mãe do Verbo e também a sua mãe. Como sabiamente sempre diz Dom Sevilha: "A nossa religião não é orfã! Tem pai e mãe!"

Celebramos hoje o dogma da Maternidade Divina de Maria, proclamada no ano de 431, no Concílio de Éfeso. Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.