sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Te Deum Laudamus



Por que o Papa canta o hino Te Deum no final do ano?



Nas vésperas de fim de ano, mais precisamente no dia 31 de dezembro, o Papa Bento XVI entoa o Te Deum Laudamus ( Nós te louvamos, Deus), um canto cristão antigo que   tradicionalmente é cantado como forma de agradecimento pelo ano que passou.
O hino, que está ligado a cerimônia de agradecimento, também é cantado quando acontece a eleição de um pontífice ou durante a conclusão de algum concilio convocado pela Igreja.
"Nós te louvamos, Deus, te proclamamos Senhor. Eterno Pai, toda a terra te adora. A Ti cantam os anjos e todas as potencias do céu: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do Universo", diz um dos trechos do Te Deum.

Autoria:

O canto é de autoria desconhecida, mas é por vezes atribuído a São Ciprimiano, do seculo VIII, e também a Santo Agostinho,  o qual o teria composto no dia do seu batismo, após sua conversão que aconteceu em Milão, Itália, no ano de 386.
Atualmente, os especialistas atestam que a redação oficial do texto tenha sido feita por Nicetas Chonia, historiador bizantino de 1155. 


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bento XVI preside última Catequese de 2011: veja retrospectiva


Catequese presidida pelo Papa Bento XVI nesta quarta-feira, 28, será a 45ª e última Audiência Geral de 2011.

Ao longo desses doze meses, cerca de 400 mil pessoas participaram dos tradicionais encontros das quartas-feiras para escutar os ensinamentos do Sucessor de Pedro, que contaram com diversos temas.


Após terminar, na primeira parte do ano, a narração sobre grandes figuras de santos e santas dos séculos 16 e 17, Bento XVI desenvolveu uma ampla reflexão sobre a relação entre o homem e a oração. Depois, prosseguiu, nos últimos meses, com uma série de meditações sobre alguns Salmos.

Primeiro os exemplos, depois as ferramentas. Assim poderia se resumir, em uma visão geral, os temas tratados pelo Papa durante as Catequeses de 2011. Primeiro os exemplos, isto é, os santos; em seguida, as ferramentas, ou seja, a oração como atitude a se cultivar e desenvolver e os Salmos como forma antiga e atemporal de reviver a eterna relação entre o homem e Deus.

Na perspectiva das Audiências Gerais, o ano de 2011 foi aberto com uma figura feminina, Catarina de Gênova, encerrando-se o ciclo dedicado aos santos dos 1500 e 1600 com outra mulher, Teresa de Lisieux. Entre essas, o Papa passou de personagem em personagem - incluindo Teresa de Ávila, Francisco de Sales, Joana d'Arc e Afonso Maria de Ligório - até concluir, em abril, com uma confidência:

"Para mim, não somente alguns grandes santos que amo e que conheço bem são estes 'indicadores do caminho', mas também aqueles santos simples, as pessoas boas que vejo na minha vida, que não serão nunca canonizadas. São pessoas normais, por assim dizer, sem heroísmo visível, mas, na bondade delas de todos os dias, vejo a verdade da fé" (Catequese de 13 de abril de 2011).

Essas mesmas palavras dedicadas pelo Papa a tantos gigantes da Igreja fazem sobressair melhor a simples e interminável verdade do cristianismo, que faz da santidade uma meta para qualquer um. Mas partindo de onde? Na mesma audiência conclusiva do ciclo, o Santo Padre deixa uma "pista" sobre suas intenções para as catequeses sucessivas:

"Essencial é nunca deixar um domingo sem um encontro com o Cristo Ressuscitado na Eucaristia; isto não é um peso acrescentado, mas é a luz para a toda a semana. Não começar e não terminar nunca um dia sem um breve contato com Deus".

A oração, portanto. É aqui que o Papa chega após a Páscoa. Durante dez meditações intensas, de maio a agosto, o Pontífice adentra na paisagem espiritual da oração, naquele "corpo a corpo simbólico não com um Deus adversário e inimigo, mas com um Senhor que abençoa", como define em uma ocasião. Iluminismos, ateísmos de Estado, secularismo desenfreado, apesar de seus esforços, não esmagaram o "mundo do sagrado", porque a água de uma ideologia nunca saciará verdadeiramente uma alma:

"O homem 'digital', bem como aquele das cavernas, busca na experiência religiosa as vias para superar seus limites e para assegurar a sua precária aventura terrena. [...] O homem carrega consigo uma sede de infinito, uma nostalgia da eternidade, uma busca pela beleza, um desejo pelo amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impulsiona para o Absoluto; o homem carrega em si o desejo por Deus. E o homem sabe que, de qualquer modo, pode voltar-se a Deus, sabe que pode rezar a Ele" (Catequese de 11 de maio de 2011).

Dos Profetas a Cristo, Bento XVI atravessa milênios da Bíblia até chegar, após o verão, à estrada dos Salmos, em parte já tratados ao início do Pontificado, na esteira das audiências gerais de João Paulo II. Tocante, entre outras, é a reflexão sobre o aparente "silêncio de Deus", que, por vezes, experimenta quem reza em meio à dor e quase, por um momento de solidão abissal, até mesmo Jesus na Cruz. Palavras inspiradas do Salmo 22, que brotam de uma sabedoria antiga e descrevem as torturas sofridas com lúcida precisão neste momento por muitos cristãos, vítimas de um ódio cego:

"Quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade" (Catequese de 14 de setembro de 2011).

Mas eis que, para o cristão, é exatamente a cena de violência do calvário que dá um sentido às violências sem explicação que abundam em tantas notícias tristes. Bento XVI recorda-o ao final de outubro, na véspera de sua viagem a Assis. Uma consolação que brota nos corações e nas mentes daqueles que sabem falar de Deus e com Deus:

"A Cruz é o novo arco da paz, sinal e instrumento de reconciliação, de perdão, de compreensão, sinal de que o amor é mais forte do que toda a violência e opressão, mais forte do que a morte: o mal se vence com o bem, com o amor" (Catequese de 26 de novembro de 2011).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nigéria: Explosão em igreja católica faz 15 mortos


Abuja, 25 dez 2011 (Ecclesia) - Uma explosão no dia 25 fez pelo menos 15 mortos numa igreja católica, durante celebrações de Natal, nos arredores da capital da Nigéria, Abuja, disse uma fonte da equipa de socorro, acrescentando que este número deve aumentar.
Segundo a AFP, a área em redor do local da explosão tornou-se num caos após o incidente, com jovens enfurecidos a iniciarem incêndios e a ameaçar atacar uma delegação da polícia nas proximidades.
Richard Oguche, porta-voz da polícia local, indicou que a explosão aconteceu na igreja de Santa Teresa em Madalla, localidade dos arredores da capital.
Este ataque recorda uma série de atentados que, exatamente há um ano, causaram vários mortos em igrejas cristãs na Nigéria, e seguem-se a vários dias de confrontos entre o exército e militantes islâmicos do grupo Boko Haram, que atua no país.
A Nigéria, palco de conflitos étnicos e inter-religiosos, divide-se entre o norte de maioria muçulmana e o sul de maioria cristã.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O Menino nascido na gruta de Belém é nossa salvação, diz Papa





"Feliz Natal para todos, e que a Luz de Cristo Salvador ilumine os vossos corações de paz e de esperança!" Esta foi a saudação que o Papa Bento XVI dirigiu aos fiéis de língua portuguesa, neste domingo, 25, antecedendo a tradicional benção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo). O Santo Padre expressou seus bons votos de Natal em 65 idiomas. 


Pouco antes das saudações, o Papa deixou aos fiéis sua mensagem de Natal e ressaltou que o anúncio do nascimento de Jesus é o "eco" que a Igreja Católica faz ressoar por todos os continentes, pois o "Filho da Virgem Maria nasceu para todos; é o Salvador de todos". 

Feliz Natal !!!




DEUS SE FEZ HOMEM E HABITOU ENTRE NÓS (Jo 1, 14)




Há mais de dois mil anos, aconteceu o maior evento que transformou a humanidade e a revolucionou em todas as dimensões: cultural, religiosa, sociológica, filosófica, política e comercial!! O mundo foi transformado, a partir do GRANDE ACONTECIMENTO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE: DEUS SE FEZ HOMEM, DEUS ASSUMIU A NOSSA HISTÓRIA! Assim, neste mistério inefável do divino amor infinito de Deus para conosco, Jesus, Filho Unigênito, Verbo Eterno, Palavra Eterna do Pai, segunda Pessoa da Santíssima Trindade (do Deus-Amor-Uno-Trino) se fez Menino e homem, vivendo em tudo a condição humana, com exceção do pecado (cf. Hb 4, 15). Assumiu a natureza humana e, portanto, divinizou-a com o seu amor de Deus. Assim, diz São Paulo: “Vós conheceis a bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico (Deus), se fez pobre (homem) por vós, a fim de vos enriquecer por sua pobreza.” (2Cor 8, 9). Fomos divinizados, deificados em Jesus Cristo, por puro amor e graça, nos tornamos participantes da vida de Deus, da sua Glória Divina.
               Desta forma, celebrar o Natal do Senhor significa: festejar, louvar, agradecer e render louvores ao SENHOR DA GLÓRIA pelos favores divinos concedidos à humanidade pelo DEUS-MENINO-JESUS que fez resplandecer nas trevas de nossos pecados a sua LUZ DIVINA, SALVADORA E SANTIFICADORA. “O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; aos que jaziam na região sombria da morte, surgiu uma luz" (Is 8,23-9,1; Mt 4, 15-16).
               O Natal do Senhor para nós se resume no que canta o salmista: “Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade. Senhor, dai-nos a salvação; dai-nos a prosperidade, ó Senhor! Bendito seja o que vem em nome do Senhor!” (Sl 117, 24-26).


Pe. Juciê Braga, mp

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

12 de dezembro: Nossa Senhora de Guadalupe


Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: "Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita..."
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou:"Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de 'Santa Maria de Guadalupe', embora não tenha explicado o porquê". Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção. 

No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
 Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: "Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros... uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... Deus não agiu assim com nenhuma outra nação".
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira. 
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!


domingo, 11 de dezembro de 2011

Imagens da Missa de Corpo presente da Irmã Luiza Moisés

A santa Missa foi presidida pelo Pe. Francisco Cleides, e a pregação proferida pelo Padre Fundador, Pe. Gervásio. Estavam presentes alguns padres do IJMP e da diocese, bem como algumas de suas co-irmãs do Instituto Missionário Maria Imaculada, vindas de Mossoró, Pau-dos-Ferros, Santa Cruz e de Cajazeiras. Na homilia o Padre fundador ressaltou sua simplicidade da nossa Irmã Luiza e todo seu serviço generoso prestado à Igreja, e em particular aos nossos Institutos.











sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nota de Falecimento


Com grande pesar e dor, comunicamos o falecimento da nossa Irmã Luiza Moisés, consagrada de votos perpétuos no Instituto Missionário Maria Imaculada, fundado pelo Padre Gervásio. Nossa família missionária se une a toda sua família em oração pelo descanso eterno desta grande Mulher que se dedicou com tanto amor na formação de seminaristas do Instituto Jesus Missionário dos Pobres por muitos anos de maneira generosa e gratuita. Uma grande professora de filosofia e grande artista, suas belas pinturas estão espalhadas nas nossas casas.
A santa Missa de corpo presente acontece hoje na cidade de Cajazeiras na Paraíba, às 16 horas presidida pelo nosso Padre Geral na catedral nossa Sra da Piedade.

Saudades e gratidão das família missionária!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Solenidade da Imaculada Conceição - Padroeira da SOMEP



A santíssima virgem Maria foi lírio entre os espinhos, terra absolutamente intacta, imaculada, sempre bendita, livre de todo contagio do pecado, lenho incorruptível, fonte sempre límpida, a única e a só filha da vida e não da morte, o germe não da ira mas da graça, completamente ilibada, santa, alheia a toda espécie de pecado, mais bela que a beleza, mais santa que a santidade, a única santa, superior a todos, com exceção de Deus, por natureza mais bela, mais formosa, mais santa que os próprios querubins, serafins e todo o exercito dos anjo. (Beato Pio IX)

Solenidade da Imaculada Conceição - Padroeira da SOMEP



A fé católica que professamos tem como primeiro aspecto ser cristocêntrica, por ser Cristo o centro da nossa fé; no entanto ela é também mariológica, e não mariocêntrica; porém, Maria tem o seu lugar devido nos mistérios salvíficos da nossa fé.

Celebramos a Imaculada Conceição de Maria, por ter sido ela isenta da culpa original que nos atinge e a todos; ela, no entanto, foi preservada em virtude dos méritos de seu Filho Jesus Cristo, pois aquela que seria a Mãe do Salvador e primeiro sacrário da humanidade, não poderia ser tocada por aquele que nos dá como salário a morte: o pecado.

Em nossa SOMEP (Sociedade Missionária para a Evangelização dos Pobres), Maria tem seu lugar de destaque por sua predileção, por assim dizer, com nossa família espiritual,isto porque desde os inícios muitos acontecimentos importantes alegres e tristes da história dos nossos institutos ocorreram em datas marianas ou em dias de sábado (dia mariano).

Queremos pedir a Maria, a mãe de todos os vacocaionados à missão para que mais uma vez ela estenda o seu manto materno sobre nossos institutos e sobre toda a santa Igreja para que nossas famílias sejam celeiros de vocações missionárias.

Que Maria, a Concebida Imaculada nos alcance todas as graças do céu! Ó Maria,concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!